Competências e dificuldades dos pais no cuidar o recém-nascido e o apoio recebido pelos enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Filipa Daniela de Oliveira Custódio e Figueiredo
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=kSEdQlxl
Resumo: Enquadramento: O nascimento de um filho é um acontecimento, geralmente, desejado e marcante na vida dos pais e da família. Há integração de um novo elemento e novos papéis que exigem dos pais competências que têm que ser desenvolvidas e apoiadas. O enfermeiro especialista de saúde materna tem competências específicas no cuidar a mulher, inserida na família e comunidade, funcionando como recurso de apoio no processo de transição para parentalidade. Objetivos: Descrever as competências e principais dificuldades dos pais no cuidar o recém-nascido; relacionar as características dos pais e do recém-nascido com as competências dos pais no cuidar o recém-nascido; analisar o apoio e o contributo do enfermeiro na aquisição de competências no cuidar o recém-nascido. Método: Estudo descritivo-correlacional, em que foi aplicada a Escala de Autoperceção Materna das Competências Cuidativas Neonatais (EAPMCCN) a uma amostra de 102 pais e relativamente ao período neonatal. Resultados: Os pais auto-percecionaram as suas competências cuidativas como elevadas, em que os níveis mais elevados corresponderam às competências cognitivo-motoras. As principais dificuldades dos pais no cuidar o recém-nascido foram no âmbito da amamentação e no sono do bebé. Existiram diferenças estatisticamente significativas na autoperceção de competências cuidativas dos pais em função do número de filhos, da idade dos pais, de ser ou não profissional de saúde, da escolaridade, do peso do recém-nascido, da forma como o recém-nascido foi alimentado e de tererem ou não realizado o curso de preparação para o parto e parentalidade. Não existiram diferenças estatisticamente significativas entre a autoperceção de competências cuidativas no cuidar o recém-nascido e o contributo do enfermeiro. Os pais expressaram a necessidade de maior apoio e disponibilidade do enfermeiro, especialmente após o parto, no internamento e após a alta da maternidade. Conclusão: Existem competências que têm que ser apoiadas pelo enfermeiro que deve ter uma prática mais interventiva e individualizada, direccionada para as principais necessidades e dificuldades dos pais no cuidar o recém-nascido.
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