Imaculada Conceição : dogma e crença portuguesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, João Diogo Martins
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/36284
Resumo: O presente trabalho pretende apresentar uma pesquisa acerca da figura de Maria e da doutrina da Imaculada Conceição. Pretende também relacionar e ver a ligação de Portugal com a Imaculada Conceição. Este trabalho é composto por três capítulos. No primeiro capítulo apresentam-se as passagens bíblicas que fundamentam o dogma, bem como o modo em que se desenvolveu o paralelismo Eva-Maria nos Padres da Igreja e como alguns escritores, até ao séc. XI, exaltaram a ideia da pureza e santidade de Maria. Neste período, vê-se uma crença implícita na doutrina da Imaculada, sendo que, a partir do Concílio de Éfeso, começam a ser dados os primeiros passos de uma crença explícita. No segundo capítulo, a partir do séc. XII, vemos a passagem para uma fé explícita na conceção imaculada de Maria. A partir deste período, foi-se aprofundando a compreensão desta verdade, quer através do ensinamento dos teólogos quer através dos ensinamentos dos Papas e do Magistério, até chegar à proclamação dogmática por Pio IX, em 1854. No último capítulo, apresenta-se a relação de Portugal com a Imaculada Conceição. Começa-se por perceber o modo como a devoção à Virgem Maria, especialmente à sua Imaculada Conceição, foi ganhando raízes na nação portuguesa, até chegar à eleição de Nossa Senhora da Conceição como rainha e padroeira de Portugal, em 1646. Na última parte do capítulo faz-se menção à forma como em Portugal se recebeu a definição do dogma da Imaculada Conceição e ao monumento comemorativo que foi construído no monte do Sameiro.
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