Estudo Preliminar de Adapta??o e Valida??o da Escala de Toler?ncia ? Infidelidade: associa??o com vari?veis sociodemogr?ficas, relacionais e de infidelidade, autocriticismo e autocompaix?o

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Domingues, Andreia Filipa Vaqueiro
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Marques, Mariana (Orientadora)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/688
Resumo: Introdu??o: Em Portugal, n?o encontr?mos estudos e instrumentos que avaliassem, para a popula??o portuguesa, a toler?ncia ? infidelidade. Assim, este estudo preliminar teve como principal objetivo avaliar e adaptar para a popula??o portuguesa a Escala de Toler?ncia ? Infidelidade (ETI). Pretendemos tamb?m explorar as associa??es entre a toler?ncia ? infidelidade, diferentes vari?veis sociodemogr?ficas, relacionais e relativas ? infidelidade, o autocriticismo e a autocompaix?o. M?todo: A amostra ficou composta por 223 participantes (sexo feminino, n = 155; 69,5%), com idades entre os 18 e os 67 anos, que preencheram um protocolo constitu?do por um question?rio sociodemogr?fico e com quest?es relacionais e relativas ? infidelidade e pela Escala de Toler?ncia ? Infidelidade (ETI), pela Escala de Autocompaix?o (SELFCS) e pela Escala das Formas do Autocriticismo e de Autotranquiliza??o (FSCRS). Resultados: A vers?o adaptada para a popula??o portuguesa da Escala de Toler?ncia ? Infidelidade mostrou apresentar duas dimens?es: toler?ncia ? infidelidade sexual e toler?ncia ? infidelidade emocional. Ambas as dimens?es revelaram boa consist?ncia interna: toler?ncia ? infidelidade sexual (? = 0,896) e toler?ncia ? infidelidade emocional (? = 0,878). A dimens?o toler?ncia ? infidelidade sexual revelou boa estabilidade temporal e a dimens?o toler?ncia ? infidelidade emocional muito boa estabilidade temporal. N?o se verificaram diferen?as nas duas dimens?es de toler?ncia ? infidelidade por sexo, embora tenham sido encontradas diferen?as em algumas dimens?es da SELFCS e da FSCRS. Os participantes casados ou em uni?o de facto apresentaram pontua??es mais elevadas na toler?ncia ? infidelidade sexual, por oposi??o com os solteiros, vi?vos, separados e divorciados. Quem relatou n?o ter tido dificuldade em perdoar uma situa??o de infidelidade apresentou maior toler?ncia ? infidelidade sexual e emocional, do que quem expressou dificuldade em perdoar. Discuss?o: A Escala de Toler?ncia ? Infidelidade mostrou possuir boas caracter?sticas psicom?tricas, pelo que pode ser considerada v?lida para ser usada como instrumento para a popula??o portuguesa. Este estudo mostrou, tamb?m, que estar casado ou coabitar com algu?m parece associar-se a maiores n?veis de toler?ncia ? infidelidade sexual e que quem tem maior dificuldade em perdoar uma situa??o de infidelidade, de forma congruente, apresenta menor toler?ncia ? infidelidade. S?o discutidas hip?teses para os resultados encontrados. / Introduction: In Portugal, we did not find studies and instruments that evaluate tolerance to infidelity for the Portuguese population. Therefore, the aim of this preliminary study was to adapt and validate the Tolerance to Infidelity Scale (TIS) for the Portuguese population. We also aim to explore the associations between the tolerance to infidelity and different sociodemographic, relational and regarding infidelity variables, self-criticism and self-compassion. Methods: The sample consisted of 223 individuals (women, n = 155; 69,5%), with ages between 18 and 67 years old, who filled out a protocol which consisted of a questionnaire with sociodemographic, relational and regarding infidelity questions, as well as the Tolerance Infidelity Scale (TIS), the Self-compassion Scale (SELFCS) and the Forms of Self-criticizing/Attacking and Self-Reassuring Scale (FSCRS). Results: The Tolerance Infidelity Scale adapted for the portuguese population showed two dimensions: tolerance to sexual infidelity and tolerance to emotional infidelity. Both dimensions revealed good internal consistency: tolerance to sexual infidelity (? = 0,896) and tolerance to emotional infidelity (? = 0,878). The tolerance to sexual infidelity presented good temporal stability and the tolerance to emotional infidelity very good temporal stability. Gender differences were not found in dimensions belonging to tolerance to infidelity, however, differences were found in some of the dimensions of SELCS and FSCRS. Participants who were married or in a civil union scored higher in tolerance to sexual infidelity, in contrast with participants that were single, widows, were separated and divorced. Participants who reported not having difficulties in forgiving an infidelity situation, presented higher tolerance to sexual and emotional infidelity, in comparison to who expressed difficulty in forgiving. Discussion: The Tolerance to Infidelity Scale showed good psychometric properties, therefore it can be considered valid to be used as an instrument with the Portuguese population. This study also showed that being married or cohabiting appears to be associated to higher levels of tolerance to sexual infidelity and that people who present a harder time in forgiving an infidelity situation, consequently reveal lower tolerance to infidelity tolerance. Hypotheses about the results that are found are discussed.
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M?todo: A amostra ficou composta por 223 participantes (sexo feminino, n = 155; 69,5%), com idades entre os 18 e os 67 anos, que preencheram um protocolo constitu?do por um question?rio sociodemogr?fico e com quest?es relacionais e relativas ? infidelidade e pela Escala de Toler?ncia ? Infidelidade (ETI), pela Escala de Autocompaix?o (SELFCS) e pela Escala das Formas do Autocriticismo e de Autotranquiliza??o (FSCRS). Resultados: A vers?o adaptada para a popula??o portuguesa da Escala de Toler?ncia ? Infidelidade mostrou apresentar duas dimens?es: toler?ncia ? infidelidade sexual e toler?ncia ? infidelidade emocional. Ambas as dimens?es revelaram boa consist?ncia interna: toler?ncia ? infidelidade sexual (? = 0,896) e toler?ncia ? infidelidade emocional (? = 0,878). A dimens?o toler?ncia ? infidelidade sexual revelou boa estabilidade temporal e a dimens?o toler?ncia ? infidelidade emocional muito boa estabilidade temporal. 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Este estudo mostrou, tamb?m, que estar casado ou coabitar com algu?m parece associar-se a maiores n?veis de toler?ncia ? infidelidade sexual e que quem tem maior dificuldade em perdoar uma situa??o de infidelidade, de forma congruente, apresenta menor toler?ncia ? infidelidade. S?o discutidas hip?teses para os resultados encontrados. / Introduction: In Portugal, we did not find studies and instruments that evaluate tolerance to infidelity for the Portuguese population. Therefore, the aim of this preliminary study was to adapt and validate the Tolerance to Infidelity Scale (TIS) for the Portuguese population. We also aim to explore the associations between the tolerance to infidelity and different sociodemographic, relational and regarding infidelity variables, self-criticism and self-compassion. Methods: The sample consisted of 223 individuals (women, n = 155; 69,5%), with ages between 18 and 67 years old, who filled out a protocol which consisted of a questionnaire with sociodemographic, relational and regarding infidelity questions, as well as the Tolerance Infidelity Scale (TIS), the Self-compassion Scale (SELFCS) and the Forms of Self-criticizing/Attacking and Self-Reassuring Scale (FSCRS). Results: The Tolerance Infidelity Scale adapted for the portuguese population showed two dimensions: tolerance to sexual infidelity and tolerance to emotional infidelity. Both dimensions revealed good internal consistency: tolerance to sexual infidelity (? = 0,896) and tolerance to emotional infidelity (? = 0,878). The tolerance to sexual infidelity presented good temporal stability and the tolerance to emotional infidelity very good temporal stability. Gender differences were not found in dimensions belonging to tolerance to infidelity, however, differences were found in some of the dimensions of SELCS and FSCRS. Participants who were married or in a civil union scored higher in tolerance to sexual infidelity, in contrast with participants that were single, widows, were separated and divorced. Participants who reported not having difficulties in forgiving an infidelity situation, presented higher tolerance to sexual and emotional infidelity, in comparison to who expressed difficulty in forgiving. Discussion: The Tolerance to Infidelity Scale showed good psychometric properties, therefore it can be considered valid to be used as an instrument with the Portuguese population. 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