As zonas económicas especiais chinesas em África

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galante, Ângela Mara Duarte
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/14217
Resumo: Depois da abertura da economia chinesa ao mercado mundial e da sua união à Organização Mundial do Comércio a China, na sua procura por energia e recursos, orientou os seus esforços para uma estratégia de Soft Power no Continente Africano, numa tentativa de colmatar as suas necessidades. No seguimento da criação das Zonas Económicas Especiais na China e do seu relativo sucesso na implementação e crescimento de pequenas e médias empresas alocadas nas mesmas, a China implementou a mesma ideologia empresarial, com a criação de Zonas Económicas Especiais em África, que criaram condições especiais para a introdução de empresas do setor energético e de exploração de recursos que pode, ou não, estar a explorar, indiscriminadamente, o território, com a formulação de leis especiais e exclusivas para estas zonas de operação empresarial. Sendo a China um país com ideologias e necessidades únicas, foram implementados reforços estratégicos, numa tentativa de minimizar qualquer prejuízo causado ao Continente Africano, com ajudas humanitárias e sociais, que diminuem o impacto causado pela construção destas Zonas Económicas Especiais. Esta dissertação debruça – se sobre a dúvida lançada por muitos estudiosos do tema e que é: Estará a China a aproveitar – se dos países subdesenvolvidos africanos? Esta é uma questão que lança sérias dúvidas sobre a legitimidade da criação das Zonas Económicas Especiais em África, apesar de todos os benefícios sociais e económicos criados pelas mesmas. Como tal, foram revistos estudos diversos e realizadas entrevistas, das quais foram retiradas as informações relevantes que constam desta dissertação.
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