Relação entre as pressões plantares, a sensibilidade protetora e o risco de ulceração em diabéticos do tipo 2
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/1930 |
Resumo: | Introdução: É do conhecimento geral que a Diabetes Mellitus tipo 2 está relacionada com várias alterações neuro-muscular-esqueléticas que podem levar a incapacidade física e alterações da marcha. Objetivo: Como objetivo principal deste estudo, investigar a relação entre a alteração sensitiva e o risco do aparecimento de ulcerações em indivíduos portadores de diabéticos tipo 2. Material e método: A recolha de dados realizou-se numa clínica particular em Vouzela, tendo participado, do presente estudo, 60 pessoas, em que 33 eram diabéticos, dos quais 9 inquiridos apresentavam neuropatia diabética. Todos os participantes foram submetidos ao Lunge test, a uma avaliação da sensibilidade protetora, vibratória, do caminhar, em estática e ao calçado, através da utilização do monofilamento de Semmes-Weinstein de 10g, do diapasão de 128 Hz, do sistema WalkinSense ®, medidor de pés, inclinómetro e régua. Resultados: Na comparação do grupo dos diabéticos sem neuropatia com o grupo dos não diabéticos, os diabéticos apresentaram uma limitação na mobilidade de flexão dorsal de ambos os pés e valores inferiores na distância percorrida, na velocidade da passada e na amplitude total média. O tempo de ativação dos sensores, demonstrou ser superior nos diabéticos (sensor 3, 4, 5, 6 e 7 do pé direito e 4, 5, 6, 7 e 8 pé esquerdo) e as pressões máximas, revelaram valores superiores nos não diabéticos (sensor 6 pé direito e 1,3,4,6 e 8 pé esquerdo). Na comparação dos diabéticos com neuropatia com o grupo controlo, os diabéticos sem neuropatia, apresentaram também uma limitação na mobilidade de flexão dorsal do pé, sendo esta diferença mais acentuada, demonstrando também valores inferiores a nível do número de passos, na distância percorrida, velocidade da passada e amplitude total média. O tempo de apoio demonstrou ser superior nos diabéticos com neuropatia (sensor 1, 3, 4, 5 e 6 do pé direito e 4, 5 e 6 do pé esquerdo) e as pressões máximas foram superiores no grupo controlo, exceto no sensor 6 em ambos os pés. Na comparação entre os diabéticos com e sem neuropatia, os diabéticos com neuropatia apresentavam uma maior limitação da amplitude articular na realização do “lunge test”. No tempo de ativação e pressão máxima dos sensores, observamos um maior tempo de ativação do sensor 2 do pé direito, nos diabéticos com neuropatia e uma maior pressão máxima no sensor 6 do pé esquerdo. Discussão/ conclusão: Assim, os diabéticos com neuropatia apresentam, um maior risco de desenvolver ulcerações, devido à limitação da amplitude articular, ao aumento do tempo de ativação dos sensores e ao aumento das pressões plantares no médio pé. |
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