Adaptabilidade de trigo mole às condições mediterrânicas em função do seu ciclo vegetativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calado, José Manuel Godinho
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Basch, Gottlieb, Carvalho, Mário de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.19084/rca.15572
Resumo: O estudo realizado tinha como objectivo verificar a capacidade de adaptação de genótipos de trigo mole, quantificada pela resposta produtiva, às condições mediterrânicas em função do seu ciclo vegetativo. Devido à irregularidade das chuvas de Outono, que afecta a data óptima de sementeira, é de extrema importância para a cerealicultura das regiões mediterrâneas. Na experimentação efectuaram-se diferentes datas de sementeira de quinze genótipos de trigo mole durante cinco anos. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com divisão dos talhões e quatro repetições. A partir dos resultados, conclui-se que o ciclo vegetativo do trigo mole de 125 a 145 dias desde a sementeira até ao espigamento ou de 1350 a 1450 ºC permite uma boa adaptação dos genótipos às condições mediterrânicas e, em consequência, uma boa resposta produtiva. Assim, as variedades que apresentam um ciclo vegetativo com a duração referida, mesmo quando a data de sementeira varia entre o fim de Outubro e o fim de Novembro, como é o exemplo da variedade Nabão, adaptam-se à irregularidade das condições mediterrânicas e atingem rendimentos aceitáveis.
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