Perceção de autoeficácia dos pais para cuidar da criança com imobilização gessada no domicílio após a alta
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://web.esenfc.pt/?url=gd3tcMJN |
Resumo: | O regresso a casa após hospitalização é atualmente um desafio, podendo ser influenciado pela perceção de autoeficácia dos pais ? a crença de cada um na sua capacidade para realizar com sucesso determinada atividade ? especialmente em casos como o tratamento da doença ortopédica. A perceção da capacidade para cuidar pode ser influenciada por uma boa preparação da alta, atendendo às necessidades e individualidades de cada família. O objetivo do estudo foi conhecer a perceção dos pais sobre a preparação do regresso a casa da criança com imobilização gessada e a sua autoeficácia percecionada para cuidar da criança no momento da alta e um mês após a mesma. Optou-se por um estudo quantitativo de cariz descritivo correlacional e uma vertente quase experimental. Utilizou-se, como instrumento de colheita de dados, um questionário composto por duas partes: a primeira parte, preenchida no momento da alta, constituída pelo questionário de caraterização da amostra, pelo ?Questionário sobre preparação para a alta?, pelo ?Questionário de perceção de autoeficácia para cuidar da criança/adolescente com gesso no momento da alta? e pela EAGP na versão portuguesa; a segunda parte, constituída pelo ?Questionário de perceção de autoeficácia para cuidar da criança/adolescente com gesso no domicílio após a alta?, preenchida e devolvida um mês após a alta. A colheita de dados decorreu entre novembro de 2015 e maio de 2016. A amostra foi constituída por um grupo de 51 pais. Os resultados evidenciam que a preparação para a alta foi entendida como positiva pelos pais. A autoeficácia percecionada pelos pais no momento da alta para cuidarem dos seus filhos com gesso mostrou-se elevada, mantendo-se igualmente elevada um mês após a alta. Verificou-se existir uma relação entre a autoeficácia e as variáveis nível socioeconómico e tipo de gesso da criança, não se tendo identificado correlação entre a autoeficácia e o tempo de internamento. Deste modo, organizar um plano seguro de preparação para a alta, atendendo à perceção de autoeficácia de cada família poderá ser um elemento essencial para evitar complicações e assegurar uma recuperação efetiva da criança no domicílio. |
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