Perspectivas face à educação inclusiva: um estudo em escolas do meio rural algarvio
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.6740 |
Resumo: | A diversidade é uma riqueza que importa saber preservar e apreciar (César, 2012b). Em Portugal, a região do Algarve apresenta um elevado índice de insucesso académico, sobretudo no 3.º ciclo do ensino básico (INE, 2009). Este fenómeno é mais frequente nos meios rurais (INE-DRA, 2004). Alguns autores observam conexões entre a construção de cenários educativos (mais) inclusivos, nos meios rurais, e as perspectivas assumidas por professores, alunos e encarregados de educação face à Educação Inclusiva (EI) (Loreman, Lupart, McGhie-Richmond, & Barber, 2008; Loreman, McGhie-Richmond, Barber, & Lupart, 2009; McGhie-Richmond, Barber, Lupart, & Loreman, 2009). O objectivo principal desta investigação consiste em conhecer as perspectivas face EI dos professores, alunos e encarregados de educação, referentes a escolas do 3.º ciclo do ensino básico regular diurno, nas áreas predominantemente rurais, da região do Algarve. Assumindo um paradigma interpretativo (Denzin, 2002), desenvolvemos um estudo de caso intrínseco (Stake, 1995). Os participantes são 151 professores, 471 alunos e 455 encarregados de educação. Os instrumentos de recolha de dados são a recolha documental e três escalas: (1) a escala TPIRC – Teacher Perceptions of Inclusion in Rural Canada (McGhie-Richmond et al., 2009); (2) a escala SPIRC – Student Perceptions of Inclusion in Rural Canada (Loreman et al., 2008); e (3) a escala PPIERC – Parent Perspectives on Inclusive Education in Rural Canada (Loreman et al., 2009). Este estudo mostra que os professores, alunos e respectivos encarregados de educação assumem perspectivas pouco inclusivas. Os alunos e encarregados de educação seleccionam posições pouco inclusivas face ao acesso ao envolvimento na comunidade. A análise dos dados permite inferir que muitos destes participantes se confrontam com formas subtis de exclusão cultural, o que sublinha a necessidade de facilitar o acesso a formas mais inclusivas de participação social. |
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