Mito e remitização em Raimon Panikkar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/25605 |
Resumo: | O mito constitui um dos eixos fundamentais da reflexão e obra de Raimon Panikkar. Tal facto tem de ser considerado num contexto mais amplo de recuperação do mito e de debate em torno da desmitologização. Panikkar, todavia, aborda o tema de uma forma original, forma essa que passa: (1) pela proposta de uma noção sui generis de mito como horizonte de sentido e inteligibilidade; (2) pelo contraponto que estabelece entre mythos e logos, elemento essencial na sua denúncia do monismo lógico dominante na cultura ocidental; (3) pela proximidade conatural entre mito e símbolo; e (4) pela verificação de uma mobilidade e plasticidade próprias do mito, que faz com que se fale de «transmitização» e «remitização» em vez de desmitologização. No presente artigo procuro expor estes quatro tópicos do pensamento de Panikkar sobre o mito. |
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Mito e remitização em Raimon PanikkarPanikkarMitoRemitizaçãoTransmitizaçãoDesmitologizaçãoSímboloMythRemythisationTransmythisationDemythologisationSymbolO mito constitui um dos eixos fundamentais da reflexão e obra de Raimon Panikkar. Tal facto tem de ser considerado num contexto mais amplo de recuperação do mito e de debate em torno da desmitologização. Panikkar, todavia, aborda o tema de uma forma original, forma essa que passa: (1) pela proposta de uma noção sui generis de mito como horizonte de sentido e inteligibilidade; (2) pelo contraponto que estabelece entre mythos e logos, elemento essencial na sua denúncia do monismo lógico dominante na cultura ocidental; (3) pela proximidade conatural entre mito e símbolo; e (4) pela verificação de uma mobilidade e plasticidade próprias do mito, que faz com que se fale de «transmitização» e «remitização» em vez de desmitologização. No presente artigo procuro expor estes quatro tópicos do pensamento de Panikkar sobre o mito.Myth is one of the cornerstones of Raimon Panikkar’s thought. This dimension should be considered in the broader context of rehabilitation of myth and of the debate around demythologisation. Panikkar actually approaches the issue in quite an original way: (1) by proposing a sui generis notion of myth as horizon of sense and intelligibility; (2) by highlighting the difference between mythos and logos, an essential element in Panikkar’s critique of the logical monism that dominates Western culture; (3) by pointing out the deep connection between myth and symbol; and (4) by recognising the existence of a mobility and plasticity in myth, which makes him talk about “transmythisation” and “remythisation” instead of demythologisation. In this paper, I try to present these four aspects of Panikkar’s understanding of myth.Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de TeologiaVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaPalma, Alexandre2018-12-31T01:30:30Z20152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/25605porPALMA, Alexandre – Mito e remitização em Raimon Panikkar. Didaskalia. Lisboa. ISSN 0253-1674. 45:2 (2015) 203-219.0253-167410.34632/didaskalia.2015.2517info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:30:50Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/25605Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:20:17.246197Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O mito constitui um dos eixos fundamentais da reflexão e obra de Raimon Panikkar. Tal facto tem de ser considerado num contexto mais amplo de recuperação do mito e de debate em torno da desmitologização. Panikkar, todavia, aborda o tema de uma forma original, forma essa que passa: (1) pela proposta de uma noção sui generis de mito como horizonte de sentido e inteligibilidade; (2) pelo contraponto que estabelece entre mythos e logos, elemento essencial na sua denúncia do monismo lógico dominante na cultura ocidental; (3) pela proximidade conatural entre mito e símbolo; e (4) pela verificação de uma mobilidade e plasticidade próprias do mito, que faz com que se fale de «transmitização» e «remitização» em vez de desmitologização. No presente artigo procuro expor estes quatro tópicos do pensamento de Panikkar sobre o mito. |
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