Responsividade política em Portugal : retrato de um processo de deterioração em curso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lobo, Marina Costa
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Jalali, Carlos, Silva, Frederico Ferreira da
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/22837
Resumo: Este capítulo faz uma aproximação a uma caracterização global da qualidade do nosso sistema político na medida em que se debruça sobre a «responsividade» do mesmo. Como Robert Dahl salienta, «uma característica fundamental da democracia é a contínua responsividade dos governos às preferências dos seus cidadãos, considerados politicamente iguais» (1971, 1). A responsividade política é, pois, a forma como as instituições políticas implementam decisões que reflectem as preferências dos cidadãos. Segundo Morlino e Diamond, este conceito integra três dimensões: o modo como as escolhas dos cidadãos são estruturadas em alternativas políticas coerentes representadas por partidos políticos distintos; a forma como as preferências dos cidadãos são agregadas e transformadas num governo com objectivos políticos; e a maneira como os membros do governo traduzem preferências e compromissos em políticas públicas e resultados (2005, XXIX). Trata, pois, de todos os elos da cadeia que compõem o sistema político.
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