Preservação das artérias hipogástricas com endoprótese ramificada no tratamento endovascular de aneurismas aorto-ilíacos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias,Emanuel
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Alves,Gonçalo, Vasconcelos,Leonor, Morais,Aragão de, Castro,João Albuquerque, Capitão,Luís Mota
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2010000400007
Resumo: Introdução: Os doentes com indicação para tratamento endovascular de aneurismas da aorta abdominal (EVAR) apresentam frequentemente artérias ilíacas comuns ectasiadas ou aneurismáticas, o que impossibilita a sua utilização como zona de encoragem distal da endoprótese. Em cerca de 15 a 30% dos casos pode existir necessidade de oclusão/embolização de uma ou de ambas as hipogástricas, com extensão da endoprótese para a artéria ilíaca externa. Isto tem sido associado a casos de claudicação glútea, isquémia intestinal, deficits neurológicos, e de disfunção vesical, intestinal e eréctil. O uso de endopróteses com ramo para a artéria hipogástrica apresenta-se como uma recente inovação que permite a preservação desta artéria e evitar estas complicações. Caso clínico: Homem de 63 anos, com antecedentes de cirurgia aórtica com interposição protésica aorto-aórtica em 2008 por aneurisma da aorta abdominal (AAA) infra-renal, admitido para tratamento endovascular de aneurisma das artérias ilíaca comum e hipogástrica direitas, com 3,3 cm de maior diâmetro. O doente foi submetido a colocação por via femoral de endoprótese Zenith® ramificada para bifurcação ilíaca com preservação da artéria hipogástrica. Conclusões: A utilização de endopróteses ramificadas para a bifurcação ilíaca durante a correcção endovascular de aneurismas aorto-ilíacos para ser uma forma segura e pouco complexa de garantir a preservação das artérias hipogástricas e minimizar as complicações associadas à sua oclusão.
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