Zircônia Versus Dissilicato de Lítio como Material Restaurador em Protese Fixa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vives, Victor Garcia
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/3122
Resumo: A utilização de coroas metalo-cerâmicas na reabilitação oral foi o “gold-standard” em protese fixa, devido, principalmente, à sua previsibilidade. No entanto, e com o objetivo de melhorar os resultados estéticos, foram desenvolvidos diversos sistemas de cerâmica, usando diferentes materiais, como resultado das exigências, tanto de pacientes, como de clínicos. Quer o LS₂, quer o ZrO2, são um bom exemplo destes materiais, demonstrando boas propriedades físicas, biológicas e estéticas OBJETIVOS: Analisar e comparar na literatura existente no que se refere à resistência, à fratura, adaptação marginal, estética, cimentação e biocompatibilidade, bem como as aplicações clínicas do LS₂ e do zircónio. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados PubMed, ScribD, ResearchGate, Wolters Kluwer, Elsevier, de artigos científicos publicados nos últimos 5 anos em língua inglesa, utilizando as seguintes palavras-chave: “lithium dissilicate fracture resistance”, “lithium dissilicate translucency”, “lithium dissilicate ceramic”, “lithium dissilicate adaptation”, “zirconia”, “zirconia adaptation”, “zirconia fracture resistance”, “zirconia translucency” DISCUSSÃO: Quanto à resistência os resultados mostram-nos valores clínicos mais que aceitáveis para ambos os casos, sendo maiores na zircónia que no dissilicato. Ter em conta que é necessário respeitar espessuras mínimas, sobretudo em oclusal. Quanto à cimentação, há que avaliar o caráter ácido resistente da zircónia e ácido sensível do dissilicato, o que faz com que a cimentação seja mais crítica neste último. Falando de estética, ambos os materiais são muito sensíveis tanto à cor da cimento usado como à cor do dente remanescente, determinantes na cor final. Quanto ao ajuste, ambos os materiais mostram níveis muito elevados de ajuste, quando comparado com o metal-cerâmica tradicional, se bem que os métodos de prensagem superam os trabalhos em CAD-CAM. Por último, quanto à biocompatibilidade, ambos os materiais são adequados e não possuem toxicidade. CONCLUSÃO: Podemos concluir que ambos os materiais são clínicamente aceitáveis e são uma excelente alternativa às coroas metal-cerâmicas tradicionais. Em ambos os casos, é fundamental respeitar as espessuras mínimas, especialmente em oclusal, são materiais muito sensíveis oticamente, devido ao substrato do dente e do cimento utilizado, pelo que é um parâmetro a ter em conta. Quanto à cimentação, o LS₂ é mais sensível e, se não for cimentado de forma adesiva, as suas prestações baixam muito. Quanto ao ajuste, qualquer uma das opções são válidas, mas o dissilicato injetado apresenta níveis de ajuste superiores às alternativas de CAD-CAM, e o método de ceramização também é relevante, já que todos pioram o ajuste original, sendo a estratificação tradicional a pior das opções. Por último, a biocompatibilidade está totalmente garantida em ambos os materiais. APLICAÇÕES CLÍNICAS: Através de uma correta seleção do caso clínico, tanto o LS₂ como a zircónia podem ser um bom material cerâmico para usar em prótese fixa
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