Salto horizontal e fragilidade óssea em jovens dos 10 aos 17 Anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Joaquim, Cristiano Filipe Varela
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/19355
Resumo: O objetivo principal deste estudo foi analisar a relevância do salto horizontal como marcador de fragilidade óssea em contexto escolar em crianças e jovens dos 10 aos 17 anos. Metodologia: A amostra incluiu 477 participantes, de ambos os géneros (220 raparigas e 257 rapazes). A fragilidade óssea foi identificada a partir de densitometria radiológica de dupla energia (DXA) através de um exame de corpo inteiro, sem a cabeça. Para as devidas comparações, os participantes foram divididos em 2 grupos de acordo com Z-Score da densidade mineral óssea( DMO) subtotal (< -0,9 DP vs. ≥ - 0,9 DP). A aptidão muscular foi avaliada através de salto horizontal realizado com e sem pausa na preparação da impulsão para o salto, com a finalidade, dos seus valores serem comparados com jovens de outros países. A análise do poder preditor do salto horizontal para identificação da fragilidade óssea, foi efetuada através de regressão logística. Resultados: Nas raparigas foi observado que o aumento de 1DP no salto horizontal estava associado a uma diminuição da probabilidade de fragilidade óssea em 43-45% (p<0,05), consoante se considera o salto com pausa e sem pausa, respetivamente. Nos rapazes não foi observado qualquer poder preditor do salto horizontal para a identificação da fragilidade óssea. Conclusão: A aptidão muscular avaliada através do salto horizontal pode constituir um marcador da fragilidade óssea nas raparigas mas não nos rapazes dos 10 aos 17 anos.
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