O contributo da genética para a evolução do pensamento evolutivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/21457 https://doi.org/10.14195/2182-7982_27_7 |
Resumo: | Em 1859 Darwin explicou porque é que as mudanças operadas num organismo, proporcionando uma melhor sobrevivência e reprodução, são transmitidas de geração em geração até se fixarem na população. Porém, Darwin não conseguiu explicar como se processava esta transmissão entre gerações, colocando o problema da hereditariedade na vanguarda da biologia evolutiva. Nos anos 30 e 40 do século XX, a hereditariedade de Mendel foi combinada com a teoria da selecção natural de Darwin para dar origem à genética das populações que, alguns anos mais tarde, viria a cristalizar na Síntese Moderna ou Teoria Sintética da Evolução, que constitui o paradigma evolutivo actual da biologia moderna. Na segunda metade do século, a genética sofreu duas grandes revoluções tecnológicas e conceptuais, a revolução molecular e a revolução “ómica”, que permitiram conhecer a diversidade dos organismos ao nível dos genes e dos genomas, e colocar novas hipóteses sobre os mecanismos genéticos e evolutivos que lhe deram origem. O propósito deste artigo foi descrever, sinteticamente, os avanços conceptuais sofridos pela genética ao longo do século XX e o seu impacto na história do pensamento evolutivo. |
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Em 1859 Darwin explicou porque é que as mudanças operadas num organismo, proporcionando uma melhor sobrevivência e reprodução, são transmitidas de geração em geração até se fixarem na população. Porém, Darwin não conseguiu explicar como se processava esta transmissão entre gerações, colocando o problema da hereditariedade na vanguarda da biologia evolutiva. Nos anos 30 e 40 do século XX, a hereditariedade de Mendel foi combinada com a teoria da selecção natural de Darwin para dar origem à genética das populações que, alguns anos mais tarde, viria a cristalizar na Síntese Moderna ou Teoria Sintética da Evolução, que constitui o paradigma evolutivo actual da biologia moderna. Na segunda metade do século, a genética sofreu duas grandes revoluções tecnológicas e conceptuais, a revolução molecular e a revolução “ómica”, que permitiram conhecer a diversidade dos organismos ao nível dos genes e dos genomas, e colocar novas hipóteses sobre os mecanismos genéticos e evolutivos que lhe deram origem. O propósito deste artigo foi descrever, sinteticamente, os avanços conceptuais sofridos pela genética ao longo do século XX e o seu impacto na história do pensamento evolutivo. |
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