Infeções respiratórias virais na criança
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2013.3154 |
Resumo: | Exmo. Sr. Diretor da Acta Pediátrica Portuguesa, Lemos com interesse o estudo de Antunes et al1. sobre infeções respiratórias virais na criança, recentemente publicado na Acta Pediátrica Portuguesa. Este trabalho levanta questões relevantes relacionadas com a fiabilidade e utilidade na prática clínica da identificação viral nas infeções respiratórias da criança. A amostra estudada envolve um significativo número de doentes, mas o desenho do estudo e a metodologia contêm aspetos omissos relativamente a critérios utilizados para o diagnóstico, internamento, utilização de terapêuticas, indicação para identificação viral, assim como métodos utilizados na colheita da amostra e seu tratamento laboratorial. Assim, as conclusões e comentários do estudo apresentam limitações que importa considerar. Este estudo apresenta uma baixa proporção de identificação viral (40,4%), que em nosso entender é inerente à utilização da técnica de imunofluorescência direta (IFD). A representação de vírus não identificados por IFD e da coinfeção viral nesta amostra é, assim, muito limitada. Dados por nós previamente apresentados que comparavam as técnicas de IFD e polymerase chain reaction (PCR) em amostras de crianças internadas com infeção respiratória baixa, mostravam que apenas 30% eram positivas com IFD, comparativamente a 93% com PCR2. Resultados preliminares de estudo prospetivo com pedido protocolado de pesquisa viral por PCR foram recentemente por nós apresentados e confirmam, no nosso contexto epidemiológico, a importância do rinovírus nas infeções respiratórias baixas nas crianças internadas (2º vírus mais frequentemente identificado), assim como da coinfeção viral, presente em 35% dos doentes3,4. Gostaríamos também de acrescentar que não existe evidência clara da utilidade |
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Infeções respiratórias virais na criançaLetters to the EditorExmo. Sr. Diretor da Acta Pediátrica Portuguesa, Lemos com interesse o estudo de Antunes et al1. sobre infeções respiratórias virais na criança, recentemente publicado na Acta Pediátrica Portuguesa. Este trabalho levanta questões relevantes relacionadas com a fiabilidade e utilidade na prática clínica da identificação viral nas infeções respiratórias da criança. A amostra estudada envolve um significativo número de doentes, mas o desenho do estudo e a metodologia contêm aspetos omissos relativamente a critérios utilizados para o diagnóstico, internamento, utilização de terapêuticas, indicação para identificação viral, assim como métodos utilizados na colheita da amostra e seu tratamento laboratorial. Assim, as conclusões e comentários do estudo apresentam limitações que importa considerar. Este estudo apresenta uma baixa proporção de identificação viral (40,4%), que em nosso entender é inerente à utilização da técnica de imunofluorescência direta (IFD). A representação de vírus não identificados por IFD e da coinfeção viral nesta amostra é, assim, muito limitada. Dados por nós previamente apresentados que comparavam as técnicas de IFD e polymerase chain reaction (PCR) em amostras de crianças internadas com infeção respiratória baixa, mostravam que apenas 30% eram positivas com IFD, comparativamente a 93% com PCR2. Resultados preliminares de estudo prospetivo com pedido protocolado de pesquisa viral por PCR foram recentemente por nós apresentados e confirmam, no nosso contexto epidemiológico, a importância do rinovírus nas infeções respiratórias baixas nas crianças internadas (2º vírus mais frequentemente identificado), assim como da coinfeção viral, presente em 35% dos doentes3,4. Gostaríamos também de acrescentar que não existe evidência clara da utilidadeSociedade Portuguesa de Pediatria2014-01-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25754/pjp.2013.3154por2184-44532184-3333Pinto, Sara RoqueConstant, CarolinaAlmeida, SofiaGil, JoanaBandeira, TeresaFernandes, Ricardoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T02:53:45Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/3154Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:24:02.918502Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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