Implicações geo-económicas da Guerra da Ucrânia na posição da China
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11067/6544 https://doi.org/10.34628/8efe-t111 |
Resumo: | Lusíada. Economia & empresa. - ISSN 1645-6750. - N. 32 (2022). - p. 133-153. |
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Implicações geo-económicas da Guerra da Ucrânia na posição da ChinaGeopolíticaRússia (Federação) - Relações económicas externas - ChinaChina - Relações económicas externas - Rússia (Federação)Ucrânia - História - Invasão Russa, 2022Lusíada. Economia & empresa. - ISSN 1645-6750. - N. 32 (2022). - p. 133-153.A China, logo desde o início da Guerra, recusou-se a condenar sem reservas a invasão da Ucrânia. A principal implicação geoeconómica é pois a aproximação efectiva da Rússia à China, em detrimento da União Europeia e de países como a Alemanha e a França, e consequentemente a estruturação progressiva de um eixo ou aliança estratégica baseada em entendimentos e parcerias prévias como os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e o chamado Grupo de Shangai (China, Cazaquistão, Índia, Paquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Uzbequistão e muito recentemente o Irão). Iremos portanto assistir a curto prazo a uma recomposição das áreas geoeconómicas correspondentes aos dois blocos político-militares (Nato e Grupo de Shangai) que agora estão em processo de consolidação como consequência da Guerra da Ucrânia e a que correspondem duas mundovisões antagónicas e respectivos valores – a da Democracia e a da Ditadura Pós-Moderna – e portanto dois modelos político-económicos a serem apresentados como opção de Desenvolvimento aos restantes países do sistema internacional, principalmente aos africanos e asiáticos. A competitividade poderá vir a ser mais agressiva, raiando a conflitualidade não-armada com o aumento das acções de espionagem económica e tecnológica e de ciberataques, a que corresponderá a procura intensa de soluções de segurança da informação. Face à incerteza crescente, é vital o desenvolvimento de uma análise estratégica dinâmica para se acompanhar a evolução desta conjuntura tão volátil que requer correcções constantes às estratégias e correlativos planeamentos.China, from the very beginning of the war, refused to unreservedly condemn the invasion of Ukraine. The main geoeconomic implication is therefore the effective rapprochement between Russia and China, to the detriment of the European Union and countries such as Germany and France, and consequently the progressive structuring of a strategic axis or alliance based on previous understandings and partnerships such as the BRICS (Brazil, Russia, India, China and South Africa) and the so-called Shanghai Group (China, Kazakhstan, India, Pakistan, Kyrgyzstan, Russia, Tajikistan, Uzbekistan and very recently Iran). We will therefore witness a recomposition of the geo-economic areas corresponding to the two political-military blocs (Nato and the Shanghai Group) that are now in the process of consolidation as a result of the Ukrainian War and which correspond to two antagonistic worldviews and respective values – that of Democracy and that of the Post-Modern Dictatorship – and therefore two political- economic models to be presented as a Development option to the remaining countries of the international system, mainly to Africans and Asians. Competitiveness may become more aggressive, bordering on unarmed conflict with the increase in economic and technological espionage and cyberattacks, which will correspond to the intense demand for information security solutions. Faced with growing uncertainty, it is vital to develop a dynamic strategic analysis to monitor the evolution of this highly volatile environment that requires constant corrections to strategies and related planning.2022-10-17T18:28:24Z2022-10-172022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11067/6544http://hdl.handle.net/11067/6544https://doi.org/10.34628/8efe-t111porGraça, Pedro Borges (2022) - Implicações geo-económicas da Guerra da Ucrânia na posição da China. Lusíada. Economia & Empresa. ISSN 1645-6750. 32 (2022) 133-153.Implicações geo-económicas da Guerra da Ucrânia na posição da ChinaGraça, Pedro Borgeshttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessGraça, Pedro Borgesreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:49:51Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/6544Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:27:52.647390Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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