Máscara e Educação em Jean-Jacques Rousseau
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672012000200020 |
Resumo: | De acordo com Rousseau, o homem político, o homem que vive em sociedade, traz consigo uma máscara de artificialidade que tapa e se sobrepõe à sua verdadeira natureza. A tarefa da educação consiste em resgatar do olvido da memória os princípios essenciais da existência humana, que a sociedade, pelas suas muitas contingências, nos condiciona a esquecer. Através dos seus escritos autobiográficos, Rosseau esforça-se por se apresentar a si próprio como o protótipo do homem que conseguiu preservar a memória da sua natureza própria. Por causa disso, foi amiúde criticado e mal-amado pelos seus contemporâneos. Apesar disso, esforçou-se com paixão por se apresentar perante eles e a posteridade tal qual se percebia a si próprio, sem malícia ou artifício, nada omitindo ou esquecendo. |
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De acordo com Rousseau, o homem político, o homem que vive em sociedade, traz consigo uma máscara de artificialidade que tapa e se sobrepõe à sua verdadeira natureza. A tarefa da educação consiste em resgatar do olvido da memória os princípios essenciais da existência humana, que a sociedade, pelas suas muitas contingências, nos condiciona a esquecer. Através dos seus escritos autobiográficos, Rosseau esforça-se por se apresentar a si próprio como o protótipo do homem que conseguiu preservar a memória da sua natureza própria. Por causa disso, foi amiúde criticado e mal-amado pelos seus contemporâneos. Apesar disso, esforçou-se com paixão por se apresentar perante eles e a posteridade tal qual se percebia a si próprio, sem malícia ou artifício, nada omitindo ou esquecendo. |
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