Síndrome de mononucleose no Centro Hospitalar Cova da Beira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1481 |
Resumo: | Introdução: A Síndrome de mononucleose, causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB) e/ou Citomegalovírus (CMV), é uma doença aguda, com repercussão sistémica conhecida, comum em adolescentes e adultos jovens. Clinicamente inespecífica e variável, pode ser simuladora de patologias, nomeadamente bacterianas, epidemiologicamente relevantes. Apesar do componente fundamentalmente benigno e autolimitado, é importante o seu diagnóstico precoce e correcto, particularmente em doentes imunodeprimidos, cujas complicações poderão ser fatais. Assim, propôs-se avaliar o comportamento e evolução da doença num grupo de doentes internados. Materiais e métodos: Estudo retrospectivo, transversal e descritivo, onde se analisou um conjunto de variáveis, através da consulta de processos clínicos de uma amostra seleccionada de 47 doentes com mais de 15 anos, internados com diagnóstico de mononucleose nos Serviços de Medicina e Infecciologia do Centro Hospitalar Cova da Beira entre 2005 e 2011. Para tratamento estatístico dos dados recorreu-se ao software SPSS 19.0 e, no âmbito da análise estatística inferencial, aos testes de Fisher e de Friedman, definindo-se um nível de significância de 0,05. Resultados: Os 47 doentes estudados, 19 do género feminino e 28 do género masculino, apresentaram uma média de idades de 29 anos e permaneceram internados, em média, nove dias. A incidência da doença aumentou entre 2005 e 2008, ano em que atingiu um pico máximo de 25,5%, diminuindo para cerca de cinco casos por ano desde então. Dentro do espectro de comorbilidades encontradas em 34% dos doentes, a Diabetes Mellitus, hipertensão arterial, VIH e hepatite C constituíram as mais frequentes. Dentro da multiplicidade de manifestações clínicas, a febre constituiu o achado mais comum, seguindo-se a odinofagia e linfadenopatia periférica, particularmente cervical. Entre outros, o rash evidenciou-se numa minoria dos casos. Laboratorialmente, verificou-se leucocitose associada a linfocitose absoluta, presença de linfócitos atípicos no sangue periférico e elevação da enzimologia hepática e dos parâmetros inflamatórios. A função hepática manteve-se praticamente preservada, com níveis normais de bilirrubina, albumina e glicose. Contudo, embora sem trombocitopenias evidentes, salientam-se tempos de protrombina elevados. O monoteste, requisitado em 85,2% dos doentes, positivou em metade dos casos. Para confirmação do diagnóstico, realizaram-se as serologias específicas para os agentes causais. Assim, o CMV constituiu a principal etiologia (53,2%), seguido do VEB e, numa menor percentagem, da co-infecção destes dois agentes. Em 74,5% dos casos foi realizada ecografia abdominal. Embora pouco objectiváveis à palpação abdominal, a esplenomegalia e a hepatomegalia foram detectadas ecograficamente em 51,4% e 17,1% dos casos, respectivamente, evidenciando-se a associação das duas numa menor percentagem. Radiografia do tórax, tomografia computadorizada do pescoço, tórax e abdómen e ecocardiograma foram outros exames imagiológicos realizados. Ao longo do internamento, apenas 6,4% dos doentes desenvolveu complicações, sendo a corioretinite a mais frequente. Relativamente ao modo como evoluiu a doença, constatou-se que apenas 5,6% dos casos evoluíram desfavoravelmente, associando-se estes à coexistência de VIH e ao desenvolvimento de complicações. No âmbito do tratamento, realizou-se sempre terapia de suporte, restringindo-se o ganciclovir ao tratamento da corioretinite. Metade dos doentes recebeu antibioterapia, maioritariamente com amoxicilina/ácido clavulânico, cuja administração resultou em rash (14,3% dos casos). Utilizaram-se anti-histamínicos e corticóides em 17,9% dos casos, na sua maioria, para tratamento do rash. Conclusões: A Síndrome de mononucleose constitui uma doença, na sua generalidade, benigna e autolimitada, com evolução favorável em indivíduos previamente saudáveis e na maioria daqueles com comorbilidades associadas. Indivíduos imunodeprimidos, nomeadamente VIH-positivos, revelam evoluções desfavoráveis, com desenvolvimento de complicações, potencialmente fatais. |
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Síndrome de mononucleose no Centro Hospitalar Cova da BeiraMononucleoseMononucleose - DiagnósticoMononucleose - TratamentoVírus Epstein-BarrCitomegalovírusIntrodução: A Síndrome de mononucleose, causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB) e/ou Citomegalovírus (CMV), é uma doença aguda, com repercussão sistémica conhecida, comum em adolescentes e adultos jovens. Clinicamente inespecífica e variável, pode ser simuladora de patologias, nomeadamente bacterianas, epidemiologicamente relevantes. Apesar do componente fundamentalmente benigno e autolimitado, é importante o seu diagnóstico precoce e correcto, particularmente em doentes imunodeprimidos, cujas complicações poderão ser fatais. Assim, propôs-se avaliar o comportamento e evolução da doença num grupo de doentes internados. Materiais e métodos: Estudo retrospectivo, transversal e descritivo, onde se analisou um conjunto de variáveis, através da consulta de processos clínicos de uma amostra seleccionada de 47 doentes com mais de 15 anos, internados com diagnóstico de mononucleose nos Serviços de Medicina e Infecciologia do Centro Hospitalar Cova da Beira entre 2005 e 2011. Para tratamento estatístico dos dados recorreu-se ao software SPSS 19.0 e, no âmbito da análise estatística inferencial, aos testes de Fisher e de Friedman, definindo-se um nível de significância de 0,05. Resultados: Os 47 doentes estudados, 19 do género feminino e 28 do género masculino, apresentaram uma média de idades de 29 anos e permaneceram internados, em média, nove dias. A incidência da doença aumentou entre 2005 e 2008, ano em que atingiu um pico máximo de 25,5%, diminuindo para cerca de cinco casos por ano desde então. Dentro do espectro de comorbilidades encontradas em 34% dos doentes, a Diabetes Mellitus, hipertensão arterial, VIH e hepatite C constituíram as mais frequentes. Dentro da multiplicidade de manifestações clínicas, a febre constituiu o achado mais comum, seguindo-se a odinofagia e linfadenopatia periférica, particularmente cervical. Entre outros, o rash evidenciou-se numa minoria dos casos. Laboratorialmente, verificou-se leucocitose associada a linfocitose absoluta, presença de linfócitos atípicos no sangue periférico e elevação da enzimologia hepática e dos parâmetros inflamatórios. A função hepática manteve-se praticamente preservada, com níveis normais de bilirrubina, albumina e glicose. Contudo, embora sem trombocitopenias evidentes, salientam-se tempos de protrombina elevados. O monoteste, requisitado em 85,2% dos doentes, positivou em metade dos casos. Para confirmação do diagnóstico, realizaram-se as serologias específicas para os agentes causais. Assim, o CMV constituiu a principal etiologia (53,2%), seguido do VEB e, numa menor percentagem, da co-infecção destes dois agentes. Em 74,5% dos casos foi realizada ecografia abdominal. Embora pouco objectiváveis à palpação abdominal, a esplenomegalia e a hepatomegalia foram detectadas ecograficamente em 51,4% e 17,1% dos casos, respectivamente, evidenciando-se a associação das duas numa menor percentagem. Radiografia do tórax, tomografia computadorizada do pescoço, tórax e abdómen e ecocardiograma foram outros exames imagiológicos realizados. Ao longo do internamento, apenas 6,4% dos doentes desenvolveu complicações, sendo a corioretinite a mais frequente. Relativamente ao modo como evoluiu a doença, constatou-se que apenas 5,6% dos casos evoluíram desfavoravelmente, associando-se estes à coexistência de VIH e ao desenvolvimento de complicações. No âmbito do tratamento, realizou-se sempre terapia de suporte, restringindo-se o ganciclovir ao tratamento da corioretinite. Metade dos doentes recebeu antibioterapia, maioritariamente com amoxicilina/ácido clavulânico, cuja administração resultou em rash (14,3% dos casos). Utilizaram-se anti-histamínicos e corticóides em 17,9% dos casos, na sua maioria, para tratamento do rash. Conclusões: A Síndrome de mononucleose constitui uma doença, na sua generalidade, benigna e autolimitada, com evolução favorável em indivíduos previamente saudáveis e na maioria daqueles com comorbilidades associadas. Indivíduos imunodeprimidos, nomeadamente VIH-positivos, revelam evoluções desfavoráveis, com desenvolvimento de complicações, potencialmente fatais.Introduction: Mononucleosis syndrome, caused by Epstein-Barr virus (EBV) and/or Cytomegalovirus (CMV), is an acute disease with known systemic impact, common in adolescents and young adults. Clinically nonspecific and variable, it can simulate diseases, including bacterial, which are epidemiologically relevant. Despite its fundamentally benign and self-limiting component, an early and correct diagnosis is important, particularly in immunocompromised patients, whose complications can be fatal. Therefore, this study aims to evaluate the behavior and the course of the disease in a group of hospitalized patients. Materials and methods: Retrospective, transversal and descriptive study, where a set of variables was analyzed, through the research of clinical files of a selected sample of 47 patients with more than 15 years old, hospitalized with a diagnosis of mononucleosis in Medicine and Infectious Diseases Departments of Cova da Beira Hospital Center between 2005 and 2011. The SPSS 19.0 software has been used for statistical treatment of the data, and the Fisher and Friedman tests have been used for inferential statistical analysis, having defined a 0.05 level of significance. Results: The 47 patients object of this study, 19 of them female and 28 male, had an average age of 29 years old and remained hospitalized, on average, for nine days. The incidence of the disease increased between 2005 and 2008, having reached a peak of 25,5% in 2008, decreasing to about five cases per year since then. Within the spectrum of co-morbidities found in 34% of the patients, Diabetes Mellitus, hypertension, HIV and hepatitis C were the most frequent. Amongst the multiplicity of clinical manifestations, fever was the most common finding, followed by odynophagia and peripheral lymphadenopathy, particularly cervical. Among others, rash was evident in a minority of cases. The laboratory findings pointed towards leukocytosis associated with absolute lymphocytosis, presence of atypical lymphocytes in the peripheral blood, and elevation of liver enzymes and inflammatory parameters. Liver function remained mostly preserved, with normal levels of bilirubin, albumin and glucose. However, despite without obvious thrombocytopenias, there was some emphasis on high prothrombin time. The monotest, requested for 85,2% of the patients, was positive in half of the cases. In order to confirm the diagnosis, specific serologies were made for etiological agents. Therefore, CMV was the primary etiology (53,2%), followed by EBV and, in a smaller percentage, the co-infection of these two agents. In 74,5% of cases an abdominal ultrasonography was performed. Despite the poor perception in abdominal palpation, splenomegaly and hepatomegaly were detected by ultrasonography in 51,4% and 17,1% of the cases respectively, having the association of both been shown on a lower percentage of cases. Chest radiography, computed tomography of the neck, the chest and the abdomen, and echocardiogram were other radiographic studies performed. Throughout the hospitalization, only 6,4% of the patients developed complications, chorioretinitis being the most frequent. Regarding the way the disease evolved, it was found that only 5,6% of the cases evolved unfavorably, which were associated to the coexistence of HIV and the development of complications. Concerning the treatment, supportive therapy was always used, having restricted the ganciclovir for the chorioretinitis treatment. Half of the patients received antibiotherapy, mostly with amoxicillin/clavulanic acid, which resulted in a rash (14,3% of the cases). Antihistamines and corticoids were used in 17,9% of the cases, mostly for rash treatment. Conclusions: Mononucleosis syndrome, in most cases, is a benign and self-limiting disease, with favorable progress in previously healthy individuals and most of those with comorbidities associated to it. Immunocompromised individuals, including HIV-positive, reveal unfavorable progression, with the development of life-threatening complications.Universidade da Beira InteriorVicente, Leopoldina Luis AntónioMendes, Telma Maria de Fátima Correia SousauBibliorumFaustino, Helena Isabel Gomes2013-11-12T11:45:22Z2013-042013-04-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1481porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:37:03Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1481Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:17.592090Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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