A frente ribeirinha de Lisboa: Projeto de requalificação do aterro da Boavista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/23970 |
Resumo: | Lisboa sempre teve uma profunda relação com o rio Tejo, desde a sua fundação, como um dos principais portos da Europa, até aos dias de hoje. O território em análise, o aterro da Boavista, não foi exceção e ficou claramente marcado pela passagem da industrialização por estes territórios, tendo permanecido com algumas cicatrizes que se verificam até à atualidade. Em Lisboa, a necessidade funcional, através da criação de zonas portuárias com cada vez maior escala, em função de uma necessidade de acolher navios cada vez maiores, ditou o final da relação com o rio, sendo esta meramente funcional (Sanchez, 2011) e levando até ao final do sec. XX, a um crescimento sucessivo do porto industrial. Esta tendência, no século seguinte veio a inverter-se através da relocalização da indústria pesada, deixando para trás vastas áreas ribeirinhas livres. Hoje em dia, existe um grande esforço, principalmente ao nível dos municípios de tentar revitalizar estas zonas das cidades, dotando-as de novos equipamentos, e dando novos usos e atividades, convidando de novo à utilização destes espaços e explorando o seu potencial. Ao se tratar de uma zona ribeirinha, a ameaça da subida do nível médio das águas do mar apresenta-se como um fator crítico ao repensar estes territórios frágeis. A análise de alguns casos de estudo em frentes ribeirinhas, e o seu processo de renovação torna-se assim fundamental para a compreensão das caraterísticas e potencialidades destes territórios, bem como para a compreensão das estratégias propostas. Assim sendo, tendo como base o estudo realizado tanto em turma como individualmente, surge uma proposta que pretende resolver os constrangimentos do local, através da reestruturação e reorganização do edificado, e das suas atividades, vocacionadas para uma frente ribeirinha dedicada essencialmente ao lazer e à cultura num percurso contínuo em toda a sua extensão. |
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