Exercício físico|h[Documento electrónico] : estratégia neuroprotectora num modelo de toxicidade estriatal induzida pela metanfetamina?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Ana Irene Saavedra Mateus
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/47667
Resumo: Dissertação de mestrado em Patologia Experimental, apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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spelling Exercício físico|h[Documento electrónico] : estratégia neuroprotectora num modelo de toxicidade estriatal induzida pela metanfetamina?Metanfetamina-toxicologiaExercício físicoCorpo estriadoModelos animaisRatosDomínio/Área Científica::Ciências MédicasDissertação de mestrado em Patologia Experimental, apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraA Metanfetamina (MA) é uma droga psicostimulante ilícita consumida em todo o mundo, sendo a segunda droga mais consumida, logo a seguir ao cannabis. Vários estudos mostraram que o consumo de MA provoca lesões neurodegenerativas no estriado, nos locais pré e pós-sinápticos. A exposição à MA leva à lesão de marcadores terminais dopaminérgicos, como a TH (tirosina hidroxilase), que implica depleção da DA e 5-HT, e aumento do marcador astrocitário GFAP (Proteína Glial Fibrilar Ácida). O propósito deste estudo foi demonstrar a influência do exercício físico na neuroprotecção do estriado, usando um modelo de toxicidade por MA, em murganhos de estirpe C57BL/6. Os animais foram divididos em quatro grupos, dois com prática de exercício físico (MA+ Ex e SAL+Ex) e dois sedentários (MA+Sed e SAL+Sed). O exercício físico consistia na prática de corrida em “Treadmill” durante 8 semanas, 5 dias por semana, a uma velocidade de 30cm/s, durante 30 minutos (com 5 minutos de aquecimento e 5 minutos de arrefecimento a 20cm/s), sem inclinação. Os animais foram administrados intraperitonealmente com uma injeção única de MA (30mg/Kg) ou uma solução salina (NACl 0,9%) e sacrificados, por decapitação, 72 horas depois. Os estriados foram dissecados em gelo e guardados a -80ºC. Foi feita a quantificação dos níveis de DA (e seus metabolitos) e 5-HT, através do método HPLC (Cromatografia Liquida de Alta Eficiência), e a determinação da expressão de TH (marcador da perda de neurónios dopaminérgicos) e GFAP (marcador astrocitário) através da técnica Western Blotting. Foi verificado que a MA produziu neurodegenerescência dos terminais dopaminérgicos, através da diminuição dos valores estriatais da DA e seus metabolitos, bem como da enzima TH. O aumento dos níveis estriatais da proteína GFAP também sugere neurotoxicidade e o contributo da MA na neuroinflamação. No entanto, os grupos de exercício físico não mostraram alterações comparativamente com os grupos sedentários. Em conclusão, os resultados sugerem que o exercício físico moderado não protegeu da neurodegenerescência produzida pela toxicidade por MA.The Methamphetamine (MA) is a psychostimulant illicit drug, consumed worldwide and it is the second most consumed drug, immediately after cannabis. Several studies have shown that consumption of MA causes neurodegenerative damages in the striatum, at pre-and postsynaptic sites. Exposure to MA leads to the injury of the dopaminergic terminals markers such as TH (tyrosine hydroxylase), which implies depletion of DA (dopamine) and 5-HT (serotonin), and increased the astrocyte marker, GFAP (glial fibrillary acidic protein). The purpose of this study is to demonstrate the influence of exercise on the neuroprotection of striatum, using a model of MA toxicity, in mice of strain C57BL / 6. The animals were divided into four groups, two with physical exercise (MA + Ex and SAL+Ex) and two sedentary (MA+Sed and SAL+Sed). The exercise training consisted of running on a treadmill, for 8 weeks, 5 days a week, at a velocity of 30cm/s, for 30 minutes (with 5 minutes warm-up and 5 minutes cooling, to 20 cm/s), without sloping. The animals were injected intraperitoneally with a single-dose of METH (30mg/Kg) or with saline solution (0.9% NaCl) and sacrificed by decapitation 72h post-treatment. Striata were dissected on ice and stored at - 80º. It was made the quantification of the DA levels (and its metabolites) and 5-HT, through the HPLC (High Performance Liquid Chromatography) method, and the determination of the expression of TH (marker of dopaminergic neuron loss) and GFAP (astrocyte marker) using the Western Blotting technique. It was found that METH produced neurodegeneration of the dopaminergic terminals, through the decreasing of the values of striatal DA and its metabolites as well as enzyme TH. The increased of striatal levels on GFAP protein, also suggests neurotoxicity, and the contribution of the MA in neuroinflammation. However, groups of physical exercise showed no changes compared to sedentary. In conclusion, the results suggest that moderate exercise did not protect the neurodegeneration produced by MA toxicity2012-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/47667http://hdl.handle.net/10316/47667porDias, Ana Irene Saavedra Mateusinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:44Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/47667Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:45:18.122520Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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