Impacto da COVID-19 nas economias dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e as medidas tomadas pelos diferentes governos para responder à crise pandémica

• Autor(a) principal: Lopes, Biaguito
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/25311
• topic: Impacto económico; COVID-19; Economia -- Economy; PALOP; PIB Produto Interno Bruto -- GDP Gross Domestic Product; Pandemia -- Pandemic; Impact

Os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) foram atingidos pela crise sanitária da pandemia Covid-19 no início do primeiro trimestre de 2020. Deste modo, gerou-se numa crise económica e social, sobretudo em países com forte dependência externa, que se apresenta como uma das mais sérias crises sanitárias vividas, com os mais altos custos socioeconómicos das últimas décadas. O objetivo deste trabalho é analisar os impactos da COVID-19 na Economia dos PALOP, compreender se as respostas dadas pelos diferentes governos favorecem ou não o acentuar da pobreza nas famílias, o desaparecimento das empresas de um tecido empresarial já muito débil, constituído pelas pequenas e médias empresas e a economia informal, e ainda se o crescimento das dívidas públicas levará a uma situação de insustentabilidade. A nível metodológico esta tese é baseada nos estudos de caso, através da combinação de métodos qualitativos e quantitativos. O método qualitativo foi utilizado na recolha das informações e análise dos dados obtidos, entre quais quadros e os documentos oficiais destes países durante o intervalo abrangido pelo estudo, entre 2018-2020. O método quantitativo, foi utilizado para uma análise descritiva simples dos dados das diferentes variáveis económicas escolhidas. Os resultados demonstram que a crise sanitária da Covid-19 afetou significativamente as economias dos PALOP e as medidas tomadas foram importantes na mitigação dos impactos da pandemia nas famílias e nas empresas, mas não foram suficientemente capazes de atenuar a pobreza como desejado.