Muros do Mediterrâneo: Notas sobre a construção de barreiras nas fronteiras de Ceuta e Melilla
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/3197 |
Resumo: | Muitos casos materiais que configuram as fronteiras entre a União Europeia e a África merecem ser analisados. Apresentarei algumas considerações teóricas sobre as cercas que estão sendo construídas nos limites territoriais dos enclaves de Ceuta e Melilla, separando o continente europeu do território marroquino, e consequentemente, africano. Barreiras que delimitam a separação entre Estados-nação têm vindo a multiplicar-se em todos os continentes. Apesar da crescente liberalização do comércio e do incremento de discursos políticos que incentivam a liberdade de circulação, os países desenvolvidos também participam neste movimento de proliferação de barreiras que filtram o movimento de actores sociais. Encaixo a construção de barreiras nestes enclaves na constelação de aparelhos de segurança que caracterizam a nossa modernidade tardia. |
id |
RCAP_a0edc17ee4b79e0c66aeebee907a0aec |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/3197 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Muros do Mediterrâneo: Notas sobre a construção de barreiras nas fronteiras de Ceuta e MelillaFronteirasImigraçãoEuropaEstigmaBoundariesImmigrationEuropeStigmaMuitos casos materiais que configuram as fronteiras entre a União Europeia e a África merecem ser analisados. Apresentarei algumas considerações teóricas sobre as cercas que estão sendo construídas nos limites territoriais dos enclaves de Ceuta e Melilla, separando o continente europeu do território marroquino, e consequentemente, africano. Barreiras que delimitam a separação entre Estados-nação têm vindo a multiplicar-se em todos os continentes. Apesar da crescente liberalização do comércio e do incremento de discursos políticos que incentivam a liberdade de circulação, os países desenvolvidos também participam neste movimento de proliferação de barreiras que filtram o movimento de actores sociais. Encaixo a construção de barreiras nestes enclaves na constelação de aparelhos de segurança que caracterizam a nossa modernidade tardia.There are many material cases that shape the frontiers between E.U. and Africa that deserve attention. I will consider some theoretical approaches to the fences that are being built in the territorial boundaries between Ceuta and Melilla’s enclaves, distancing the European continent from the Moroccan territory, and thus, from Africa. This tendency to separate nation-states with walls can be observed in every continent. Despite commercial liberalization and an increasing flow of political speeches that appeal to the freedom of circulation, developed countries are also engaged in this movement of barrier proliferation that checks and controls the circulation of social agents. To better understand the concepts underlying these fences, I seek to insert them in the constellation of security apparatus that shape our late modernity.Centro de Estudos Africanos do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa2012-01-26T11:26:17Z2011-12-01T00:00:00Z2011-122011-04-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/3197por1645-379410.4000/cea.465Figueiredo, Patrickinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:49:07Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/3197Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:24:03.459606Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Muros do Mediterrâneo: Notas sobre a construção de barreiras nas fronteiras de Ceuta e Melilla |
title |
Muros do Mediterrâneo: Notas sobre a construção de barreiras nas fronteiras de Ceuta e Melilla |
spellingShingle |
Muros do Mediterrâneo: Notas sobre a construção de barreiras nas fronteiras de Ceuta e Melilla Figueiredo, Patrick Fronteiras Imigração Europa Estigma Boundaries Immigration Europe Stigma |
title_short |
Muros do Mediterrâneo: Notas sobre a construção de barreiras nas fronteiras de Ceuta e Melilla |
title_full |
Muros do Mediterrâneo: Notas sobre a construção de barreiras nas fronteiras de Ceuta e Melilla |
title_fullStr |
Muros do Mediterrâneo: Notas sobre a construção de barreiras nas fronteiras de Ceuta e Melilla |
title_full_unstemmed |
Muros do Mediterrâneo: Notas sobre a construção de barreiras nas fronteiras de Ceuta e Melilla |
title_sort |
Muros do Mediterrâneo: Notas sobre a construção de barreiras nas fronteiras de Ceuta e Melilla |
author |
Figueiredo, Patrick |
author_facet |
Figueiredo, Patrick |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Figueiredo, Patrick |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fronteiras Imigração Europa Estigma Boundaries Immigration Europe Stigma |
topic |
Fronteiras Imigração Europa Estigma Boundaries Immigration Europe Stigma |
description |
Muitos casos materiais que configuram as fronteiras entre a União Europeia e a África merecem ser analisados. Apresentarei algumas considerações teóricas sobre as cercas que estão sendo construídas nos limites territoriais dos enclaves de Ceuta e Melilla, separando o continente europeu do território marroquino, e consequentemente, africano. Barreiras que delimitam a separação entre Estados-nação têm vindo a multiplicar-se em todos os continentes. Apesar da crescente liberalização do comércio e do incremento de discursos políticos que incentivam a liberdade de circulação, os países desenvolvidos também participam neste movimento de proliferação de barreiras que filtram o movimento de actores sociais. Encaixo a construção de barreiras nestes enclaves na constelação de aparelhos de segurança que caracterizam a nossa modernidade tardia. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-12-01T00:00:00Z 2011-12 2011-04-04 2012-01-26T11:26:17Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10071/3197 |
url |
http://hdl.handle.net/10071/3197 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1645-3794 10.4000/cea.465 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Africanos do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa |
publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Africanos do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134802455035904 |