Neutralidade na degradação do solo em Portugal: adaptação e aplicação de um indicador baseado em dinâmicas do uso do solo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/11536 |
Resumo: | O território continental português possui uma enorme variedade de paisagens, desde zonas densamente habitadas, passando por vastas planícies ocupadas por agropastorícia e florestas de sobreiro e azinheira, acabando em zonas montanhosas. Tendo em vista a sustentabilidade do uso do território, nota-se a importância que o Ordenamento do Território possui, permitindo que se evite uma proliferação de más práticas de desenvolvimento do território, que podem causar grandes desequilíbrios na paisagem. Estes, por sua vez, podem causar problemas a nível económico, social e ambiental. Nesta temática, a ONU (Organização das Nações Unidas) desenvolveu a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, uma resolução composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), onde se reúne uma “lista das coisas a fazer em nome dos povos e do planeta”, como descrito por Ban Ki-moon (UNRIC, 2018). Entre estes, incluído no 15º objetivo, encontra-se a meta 15.3, que propõe combater a degradação do solo, lutando por um mundo com neutralidade da degradação do solo. Nesta dissertação, elaborou-se uma nomenclatura agregada simplificada, para agilizar a avaliação de alguns fatores de degradação do solo, e consequentemente, a sua relação com cada classe de uso e ocupação. Estes fenómenos foram depois ponderados e agregados num valor do solo, e por fim, foi analisada a variação deste valor ao longo do tempo, permitindo concluir que ao contrário do esperado, o maior influenciador da qualidade do solo foram as classes da agricultura e das florestas, tanto no sentido positivo como negativo. A transição de culturas agrícolas com elevado valor do solo para outras de menor valor, associado à perda de matos e ganho de floresta de folhosas, cria um dinamismo enorme em termos de Neutralidade na Degradação do Solo. |
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Neutralidade na degradação do solo em Portugal: adaptação e aplicação de um indicador baseado em dinâmicas do uso do soloOrdenamento do territórioSistemas de Informação GeográficaO território continental português possui uma enorme variedade de paisagens, desde zonas densamente habitadas, passando por vastas planícies ocupadas por agropastorícia e florestas de sobreiro e azinheira, acabando em zonas montanhosas. Tendo em vista a sustentabilidade do uso do território, nota-se a importância que o Ordenamento do Território possui, permitindo que se evite uma proliferação de más práticas de desenvolvimento do território, que podem causar grandes desequilíbrios na paisagem. Estes, por sua vez, podem causar problemas a nível económico, social e ambiental. Nesta temática, a ONU (Organização das Nações Unidas) desenvolveu a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, uma resolução composta por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), onde se reúne uma “lista das coisas a fazer em nome dos povos e do planeta”, como descrito por Ban Ki-moon (UNRIC, 2018). Entre estes, incluído no 15º objetivo, encontra-se a meta 15.3, que propõe combater a degradação do solo, lutando por um mundo com neutralidade da degradação do solo. Nesta dissertação, elaborou-se uma nomenclatura agregada simplificada, para agilizar a avaliação de alguns fatores de degradação do solo, e consequentemente, a sua relação com cada classe de uso e ocupação. Estes fenómenos foram depois ponderados e agregados num valor do solo, e por fim, foi analisada a variação deste valor ao longo do tempo, permitindo concluir que ao contrário do esperado, o maior influenciador da qualidade do solo foram as classes da agricultura e das florestas, tanto no sentido positivo como negativo. A transição de culturas agrícolas com elevado valor do solo para outras de menor valor, associado à perda de matos e ganho de floresta de folhosas, cria um dinamismo enorme em termos de Neutralidade na Degradação do Solo.The Portuguese continental territory has an enormous variety of landscapes, from densely inhabited areas, through vast plains occupied by agropastoralism and cork oak and holm oak forests, ending in mountainous areas. Bearing in mind the sustainability of the use of the territory, one can see the importance that Territorial Planning has, allowing one to avoid a proliferation of bad practices in the development of the territory, which can cause great imbalances in the landscape. These, in turn, can cause larger issues at the economic, social and environmental levels. On this topic, the UN (United Nations) has developed the 2030 Agenda for Sustainable Development, a resolution composed of 17 Sustainable Development Goals (SDGs), where a "list of things to do on behalf of people and planet" is gathered, as described by Ban Ki-moon (UNRIC, 2018). Among these, included in the 15th goal, is target 15.3, which proposes to combat soil degradation, striving for a world with neutrality of soil degradation. In this dissertation, a simplified aggregate nomenclature was elaborated, to expedite the evaluation of some soil degradation factors, and consequently, their relationship with each class of use and occupation. These phenomena were then weighted and aggregated into a soil value, and finally, the variation of this value over time was analysed, allowing the conclusion that, contrary to the expectations, the major influencers of soil quality were the agriculture and forestry classes, both in the positive and negative sense. The transition from agricultural crops with high soil value to others of lower value, associated with the loss of scrubs and gain of hardwood forest, creates a huge dynamic in terms of Neutrality in Soil Degradation.2023-04-26T17:03:10Z2022-11-23T00:00:00Z2022-11-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/11536porAraújo, Duarte Gil Veigainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:47:14Zoai:repositorio.utad.pt:10348/11536Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:04:23.456046Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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