O sublime

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Serro, Luís Manuel Lourenço, 1953-
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11067/472
Resumo: Revista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 4 (1.º semestre 2013). - p. 157-175.
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spelling O sublimeSublimeRomantismoRevista arquitectura Lusíada. - ISSN 1647-9009. - N. 4 (1.º semestre 2013). - p. 157-175.Para compreender o Romantismo, não só na sua expressão artística, mas também nas razões profundas da sua motivação, temos que analisar o sentimento do sublime como uma das grandes determinantes estéticas deste movimento. O Sub+Limen tal como a palavra indica, é o que está subjacente ao limite ou diz respeito à consciência de um limite interior. Ora o limite interior é inatingível porque o que é delimitado é infinito. Por isso a consciência da infinitude eleva o homem acima de uma mera manifestação dos fenómenos. Com efeito, na relação entre sujeito e objecto, o belo reside no objecto delimitado, é o resultado de uma finitude; o sublime reside no sujeito, pelo sentimento de aniquilação que a grandeza desproporcionada do objecto, lhe incute. É na transcendência deste aniquilamento que reside o sentimento de sublime. Este possui duas maneiras diferentes de se manifestar: - Através de um espaço infinito, ou de uma grandeza física que ultrapassa toda a compreensão racional “chamamos sublime ao que é absolutamente grande” é o sublime matemático; - Através de uma força criativa incontrolável e de gigantesca potência, que se manifesta sobretudo nas forças telúricas da natureza. Estamos no domínio do sublime dinâmico. Esta classificação feita por Kant manifesta-se em Arquitectura e escultura, mas é na pintura, na literatura, e na música que ela assume a consumação da sua expressão. Dada a extensão do tema que excede o limitado espaço deste artigo, apenas nos referimos, como exemplo de manifestação artística, à representação da paisagem romântica na pintura, como expressão do sublime matemático e dinâmico. (Luís Manuel Lourenço Serro)2013-10-07T12:06:29Z2013-10-072013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11067/472http://hdl.handle.net/11067/472por1647-9009Serro, Luís Manuel Lourenço, 1953-info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-04T01:48:16Zoai:repositorio.ulusiada.pt:11067/472Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:27:04.429288Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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