Sobre a perda de ímpeto no processo de convergência da economia portuguesa: uma abordagem dogmática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Miguel Lebre de
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/6105
Resumo: Neste artigo, argumenta-se que a recente perda de ímpeto em matéria de convergência é consistente com a interpretação neo-clássica, segundo a qual os países crescerão tão mais devagar quanto mais próximos estiverem do seu equilíbrio de longo prazo. Com base num exercício simples de “contabilidade de níveis”, argumenta-se que o movimento de convergência iniciado na segunda metade do século passado terá sido essencialmente induzido por um aumento da produtividade total dos factores (TFP) nas décadas de 60 e 70. Os mesmos resultados sugerem também que, nas duas décadas seguintes, não se terão verificado novos movimentos de convergência em termos de produtividade total. Pelo contrário, a evidência apresentada sugere que o movimento de convergência registado das últimas duas décadas do século XX não foi mais do que a tradução do processo de ajustamento da economia ao impulso inicial na produtividade. O facto de não se ter verificado um novo impulso de convergência após a adesão à CEE constitui um puzzle e merece reflexão.
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