Fantasias, atitudes e ajustamento materno ao primeiro mês de vida da criança: Abordagem psicológica a puerperas em isolamento e no pós-parto distócico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mascoli, Luisa Maria Carreira Ferreira
Data de Publicação: 1990
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.12/2906
Resumo: O objectivo desta investigação centrou-se em saber que Fantasias maternas existem em puerperas sujeitas a partos ditos difíceis e, ou, em situação de separação e isolamento em comparação com puerperas de partos eutócicos, ou seja, partos normais. Existiriam diferenças entre as primeiras e as segundas mães nas suas fantasias e como estariam estas relacionadas com o tipo de Ajustamento Materno e Atitudes Maternas presenciados ao fim de um mês de vida da Criança? Seriam essas atitudes e ajustamento materno diferentes nos grupos em estudo? Foram estas as hipóteses que pretendemos averiguar. As hipóteses foram testadas através do material recolhido resultante da utilização de dois instrumentos de medida: o Teste de Apercepção Temática (T.A.T.), de Murray e o Auto-Questionário sobre Atitudes Maternas e Ajustamento Materno (M.A.M.A.), versão pós-natal de Kumar e col.. O delineamento é quase experimental, de carácter exploratório. Os sujeitos foram recolhidos aleatoriamente da população de puerperas da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, em Lisboa. As amostras foram constituídas em quatro grupos: Grupo de Controle (Partos Eutócicos - mães separadas dos bebés); Grupo Experimental 1 (Partos Distócicos/Cesarianas - mães separadas dos bebés); Grupo Experimental 2 (Partos Distócicos/Forceps - mães separadas dos bebés); Grupo Experimental 3 (Partos Eutócicos - mães separadas). Houve dois momentos de avaliação: um no pós- -parto precoce, outro quatro semanas após o parto, no mínimo. Os resultados obtidos do tratamento estatístico infirmam a Hipótese 1, a de que existem diferenças significativas nas fantasias maternas a que o grupo de controle e os grupos experimentais pertencem, e confirmam a Hipótese 2, a de que as atitudes e o ajustamento materno após um mês de parto são diferentes nesses grupos.
id RCAP_a13be00480afda812df3d33eb48657d5
oai_identifier_str oai:repositorio.ispa.pt:10400.12/2906
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Fantasias, atitudes e ajustamento materno ao primeiro mês de vida da criança: Abordagem psicológica a puerperas em isolamento e no pós-parto distócicoO objectivo desta investigação centrou-se em saber que Fantasias maternas existem em puerperas sujeitas a partos ditos difíceis e, ou, em situação de separação e isolamento em comparação com puerperas de partos eutócicos, ou seja, partos normais. Existiriam diferenças entre as primeiras e as segundas mães nas suas fantasias e como estariam estas relacionadas com o tipo de Ajustamento Materno e Atitudes Maternas presenciados ao fim de um mês de vida da Criança? Seriam essas atitudes e ajustamento materno diferentes nos grupos em estudo? Foram estas as hipóteses que pretendemos averiguar. As hipóteses foram testadas através do material recolhido resultante da utilização de dois instrumentos de medida: o Teste de Apercepção Temática (T.A.T.), de Murray e o Auto-Questionário sobre Atitudes Maternas e Ajustamento Materno (M.A.M.A.), versão pós-natal de Kumar e col.. O delineamento é quase experimental, de carácter exploratório. Os sujeitos foram recolhidos aleatoriamente da população de puerperas da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, em Lisboa. As amostras foram constituídas em quatro grupos: Grupo de Controle (Partos Eutócicos - mães separadas dos bebés); Grupo Experimental 1 (Partos Distócicos/Cesarianas - mães separadas dos bebés); Grupo Experimental 2 (Partos Distócicos/Forceps - mães separadas dos bebés); Grupo Experimental 3 (Partos Eutócicos - mães separadas). Houve dois momentos de avaliação: um no pós- -parto precoce, outro quatro semanas após o parto, no mínimo. Os resultados obtidos do tratamento estatístico infirmam a Hipótese 1, a de que existem diferenças significativas nas fantasias maternas a que o grupo de controle e os grupos experimentais pertencem, e confirmam a Hipótese 2, a de que as atitudes e o ajustamento materno após um mês de parto são diferentes nesses grupos.ABSTRACT: The goals of this investigation were to determine the nature of maternal fantasies occuring in primiparous mothers who had difficult childbirths. The groups were mothers with cesarian, forceps and normal deliveries which were isolated or separated from their child, and a control group consisting of normal childbirths with no isolation or separation of mother and child. The hypothesis studied the following problem: are there any differences between the groups in maternal fantasies, attitudes and adjustment, measured approximately four weeks apart ? The hypothesis were tested through data collected by two psychological assessements: two pictures from the Thematic Apperception Test (T.A.T.) by H. Murray, and the Self-Questionnaire of Maternal Attitudes and Maternal Adjustment (M.A.M.A.), version Pos-Natal by Kumar & Robson. The design is semi-experimental and basically exploratory. The subjects were composed of four groups: the Control Group (Normal Childbirth - mother not separated or isolated from baby); and three other groups ali separated or isolated from babies. The differences between them were in the type of deliveries. There were two evaluations: the first measuring the fantasies after birth, and the second measuring maternal attitudes and adjustments four weeks after childbirth. The results obtained from statistical procedures did not confirm our first hypothesis; there were no significant differences between the Control group and Experimental groups, in relation to fantasies. Concerning our second hypothesis: there were significant differences between the Control group and Experimental groups in relation to Maternal Ajustment an Maternal Attitudes which were confirmed by statistical procedures.Instituto Superior de Psicologia AplicadaRepositório do ISPAMascoli, Luisa Maria Carreira Ferreira2014-06-14T10:10:03Z1990-01-01T00:00:00Z1990-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/2906porAnálise Psicológica, 8, 377-3880870-8231info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:38:48Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/2906Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:20:50.983478Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Fantasias, atitudes e ajustamento materno ao primeiro mês de vida da criança: Abordagem psicológica a puerperas em isolamento e no pós-parto distócico
title Fantasias, atitudes e ajustamento materno ao primeiro mês de vida da criança: Abordagem psicológica a puerperas em isolamento e no pós-parto distócico
spellingShingle Fantasias, atitudes e ajustamento materno ao primeiro mês de vida da criança: Abordagem psicológica a puerperas em isolamento e no pós-parto distócico
Mascoli, Luisa Maria Carreira Ferreira
title_short Fantasias, atitudes e ajustamento materno ao primeiro mês de vida da criança: Abordagem psicológica a puerperas em isolamento e no pós-parto distócico
title_full Fantasias, atitudes e ajustamento materno ao primeiro mês de vida da criança: Abordagem psicológica a puerperas em isolamento e no pós-parto distócico
title_fullStr Fantasias, atitudes e ajustamento materno ao primeiro mês de vida da criança: Abordagem psicológica a puerperas em isolamento e no pós-parto distócico
title_full_unstemmed Fantasias, atitudes e ajustamento materno ao primeiro mês de vida da criança: Abordagem psicológica a puerperas em isolamento e no pós-parto distócico
title_sort Fantasias, atitudes e ajustamento materno ao primeiro mês de vida da criança: Abordagem psicológica a puerperas em isolamento e no pós-parto distócico
author Mascoli, Luisa Maria Carreira Ferreira
author_facet Mascoli, Luisa Maria Carreira Ferreira
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório do ISPA
dc.contributor.author.fl_str_mv Mascoli, Luisa Maria Carreira Ferreira
description O objectivo desta investigação centrou-se em saber que Fantasias maternas existem em puerperas sujeitas a partos ditos difíceis e, ou, em situação de separação e isolamento em comparação com puerperas de partos eutócicos, ou seja, partos normais. Existiriam diferenças entre as primeiras e as segundas mães nas suas fantasias e como estariam estas relacionadas com o tipo de Ajustamento Materno e Atitudes Maternas presenciados ao fim de um mês de vida da Criança? Seriam essas atitudes e ajustamento materno diferentes nos grupos em estudo? Foram estas as hipóteses que pretendemos averiguar. As hipóteses foram testadas através do material recolhido resultante da utilização de dois instrumentos de medida: o Teste de Apercepção Temática (T.A.T.), de Murray e o Auto-Questionário sobre Atitudes Maternas e Ajustamento Materno (M.A.M.A.), versão pós-natal de Kumar e col.. O delineamento é quase experimental, de carácter exploratório. Os sujeitos foram recolhidos aleatoriamente da população de puerperas da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, em Lisboa. As amostras foram constituídas em quatro grupos: Grupo de Controle (Partos Eutócicos - mães separadas dos bebés); Grupo Experimental 1 (Partos Distócicos/Cesarianas - mães separadas dos bebés); Grupo Experimental 2 (Partos Distócicos/Forceps - mães separadas dos bebés); Grupo Experimental 3 (Partos Eutócicos - mães separadas). Houve dois momentos de avaliação: um no pós- -parto precoce, outro quatro semanas após o parto, no mínimo. Os resultados obtidos do tratamento estatístico infirmam a Hipótese 1, a de que existem diferenças significativas nas fantasias maternas a que o grupo de controle e os grupos experimentais pertencem, e confirmam a Hipótese 2, a de que as atitudes e o ajustamento materno após um mês de parto são diferentes nesses grupos.
publishDate 1990
dc.date.none.fl_str_mv 1990-01-01T00:00:00Z
1990-01-01T00:00:00Z
2014-06-14T10:10:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.12/2906
url http://hdl.handle.net/10400.12/2906
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Análise Psicológica, 8, 377-388
0870-8231
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Superior de Psicologia Aplicada
publisher.none.fl_str_mv Instituto Superior de Psicologia Aplicada
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130069992472576