A Autoeficácia e a Aceitação da Tecnologia do Educador Digitalmente Competente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, Carlos Nuno Alves
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/7038
Resumo: Ao longo de mais de uma década, a União Europeia tem vindo a cola-borar, com os Estados-Membros, no sentido de reforçar a qualidade do ensino e da aprendizagem e melhorar o apoio às profissões docentes, considerando que a qualidade e profissionalismo dos conhecimentos, as atitudes dos educadores e competências, entre as quais as digitais, são de grande importância, por terem um efeito direto nos resultados da aprendizagem dos alunos. O quadro de referência DigCompEdu sinte-tiza quadros de competência existentes, num quadro de referência co-mum, e fornece sugestões para as competências pedagógicas digitais dos educadores segundo critérios didático-pedagógicos.Mas as crenças e a motivação podem influenciar diretamente a decisão de colocar em ação, ou não, essas mesmas competências. Será importante determinar como, e se os educadores estão a integrar a tecnologia na sala de aula. Além disso, compreender se as suas perceções ligadas à autoeficácia e aceitação da tecnologia positivam essa integração. Existem diversos modelos para avaliar a autoeficácia e a aceitação de tecnologias, em que alguns aspetos motivacionais são explorados. Para além do Quadro DigCompEdu, foi utilizado o Modelo TAM (Technology Acceptance Model) e a Teoria da Autoeficácia num Agrupamento de Escolas Pú-blicas. Apresentamos aqui os resultados de um estudo de caso, baseado em questionários a 73 professores. Confirmam que os educadores se encontram confiantes na informática e na sua integração na sala de aula, e positivamente motivados, mais extrinsecamente do que intrinseca-mente, mas ainda apresentam fragilidades na sua proficiência pedagó-gica digital. Pretende ainda ser um contributo para a criação do Plano de Apoio ao Desenvolvimento Digital das Escolas (PADDE) daquela instituição, tendo em conta o Quadro Europeu de Organizações Digital-mente Competentes (DigCompOrg, 2018), no sentido de promover a inovação educacional, através da integração das tecnologias digitais em contexto educativo.
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