Voluntariado: uma abordagem às motivações dos voluntários do Banco Alimentar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/3027 |
Resumo: | O valor do voluntário na sociedade civil é inquestionável. A compreensão das motivações do voluntário tem sido amplamente reconhecida pelos investigadores como uma componente valiosa na gestão do trabalho dos voluntários. No entanto, a razão última pela qual as pessoas se voluntariam permanece uma questão sem resposta cabal, apesar de toda a investigação de que tem sido alvo. De facto, os indivíduos parecem voluntariar-se pelas mais diversas razões, algumas das quais estão baseadas na sua situação social, idade ou necessidades pessoais. Nesta investigação definiu-se como objectivo principal a identificação de quais as motivações dos voluntários do Banco Alimentar, restringindo o objecto de estudo ao Banco Alimentar da Cova da Beira e ao Banco Alimentar de Viseu, analisando o perfil dos voluntários ocasionais e permanentes. Adaptou-se a escala motivacional proposta por Clary et al. (1998) e a escala de McAdams e Aubin (1992) designada de Loyola Generativity Scale, no questionário aplicado aos voluntários dos dois Bancos Alimentares, Cova da Beira e Viseu, durante o fim-de-semana da Campanha de Natal de 2010. A intenção foi aprofundar o conhecimento das motivações que conduzem um indivíduo ao trabalho de voluntariado. Posteriormente, este conhecimento poderá contribuir para a implementação de acções que resultem numa menor taxa de abandono da instituição por parte dos voluntários. E, claro, para uma melhor adaptação de cada voluntário ao trabalho que realiza na organização, de acordo com as suas motivações e preocupações. Neste sentido, identificou-se um conjunto de hipóteses que foram posteriormente testadas. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que existem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de voluntários permanentes e ocasionais, porém, entre os voluntários da Cova da Beira e de Viseu já não é verificada qualquer tipo de diferença. Conclui-se também que a idade do voluntário está relacionada com a sua motivação em relação ao factor “carreira”; conclui-se que o nível de generativity do voluntário (preocupações que o indivíduo apresenta com as gerações futuras, adequando os seus comportamentos e crenças de acordo com essas preocupações) está relacionado com o facto de este ter ou não filhos; que o nível de generativity que o voluntário apresenta não está relacionado com a sua própria idade e que não existe relação entre o nível de escolaridade do voluntário e o seu tempo de permanência na organização. |
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