Migrantes e refugiados durante a pandemia da COVID-19: destaques do estudo APARTTOGETHER/OMS
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Data de Publicação: | 2021 |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862021000300816 |
Resumo: | Resumo O estudo pretende analisar a qualidade de vida, os desafios, as ameaças e a saúde dos migrantes/refugiados residentes em Portugal durante a pandemia da COVID-19 em 2020/2021. Trata-se de um estudo descritivo e transversal. Participaram 330 migrantes/refugiados residentes em Portugal, com uma média de idade de 35,25±11,21 anos, dos quais 62% (n=183) são do género feminino. 42,2% (n=98) tem nacionalidade portuguesa e 38,8% (n=90) tem documentos temporários. Relativamente à COVID-19, 7% (n=15) testou positivo e 16,1% (n=34) referiu que alguém perto de si testou/está positivo. Uma qualidade mais elevada de vida relaciona-se com uma maior adesão a medidas de prevenção de transmissão de COVID-19, menor necessidade de procura de informação sobre prevenção de COVID-19 em várias fontes, apresentação de menos sintomas físicos e psicológicos e de mais estratégias de coping. A população migrante/refugiada vive geralmente em situações mais precárias comparativamente com a população local. A este facto acresce a atual crise de saúde pública, a privação material e social (que já enfrentavam antes da pandemia) e os problemas de saúde. Os resultados revelam a importância de intervenções universais que promovam a integração da população migrante e refugiada em Portugal. Estas intervenções devem incluir um apoio logístico, social e no âmbito da saúde e promover o desenvolvimento de competências pessoais e socioemocionais com vista ao aumento do bem-estar e da coesão social. Pretende-se sensibilizar os decisores políticos para a importância das intervenções psicossociais com a população migrante/refugiada. |
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