Estratégias de coping e qualidade de vida em pais cujos filhos morreram de cancro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/207 http://hdl.handle.net/20.500.11816/207 |
Resumo: | A perda de um filho é um acontecimento devastador que perturba gravemente a vida das pessoas afetadas, para os anos subsequentes. A presente investigação tem como objetivo avaliar se existem diferenças ao nível da qualidade de vida e das estratégias de coping, em pais cujos filhos morreram de cancro e em pais cujos filhos não morreram. A amostra é constituída por um total de 50 pais, 25 pais viram um filho morrer de cancro, os restantes 25 são pais que não vivenciaram o luto de um filho. Esta amostra foi recolhida na população em geral, recorrendo ao método bola de neve. Os instrumentos utilizados foram um questionário de dados demográficos para caraterização da amostra, o Brief-COPE para avaliar as estratégias de coping e o WHOQOL-Bref para avaliar a qualidade de vida. A nível estatístico recorreu-se ao teste não paramétrico Mann-Whitney U, para comparações entre grupos, recorrendo-se também ao uso de correlações, com o intuito de analisar as relações existentes entre as estratégias de coping e os domínios da qualidade de vida. Os resultados obtidos demonstram que existem diferenças no que concerne ao tipo de estratégias de coping utilizadas por parte dos pais cujo filho morreu de cancro, quando comparados com os pais que não vivenciaram a mesma perda, é o caso das estratégias de coping ativo, utilizar suporte instrumental, desinvestimento comportamental e humor. O mesmo se verifica relativamente à qualidade de vida, ou seja, estes pais evidenciam níveis menos elevados de qualidade de vida nos domínios Psicológico, Relações Sociais e na faceta qualidade de vida e perceção geral de saúde, quando comparados com pais que não viram um filho morrer de cancro. Constata-se ainda para o grupo experimental, a existência de correlações negativas e significativas entre a escala negação e domínios psicológico, relações sociais e ambiente e entre a escala auto distracção e domínios físico e psicológico e a existência de correlações positivas e significativas entre as estratégias de coping planear, utilizar suporte instrumental, reinterpretação positiva, aceitação e expressão de sentimentos e vários domínios de qualidade de vida. |
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