Comentário sobre o regime da exceção de cópia privada em Portugal e na Europa
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34632/propriedadesintelectuais.2016.14500 |
Resumo: | (...) os desafios futuros com que se depara o instituto jurídico da cópia privada, passam por uma compreensão e integração de novos modelos de negócio que, apesar de não envolverem necessariamente uma reprodução duradoura das obras e prestações protegidas pelo Direito de Autor e Direitos Conexos, implicam sempre uma reprodução que, conquanto seja efémera, não deixa de ter valor económico autónomo, e de ter de ser efetuada para usos legítimos do beneficiário, o que a retira do campo da exceção prevista no n.º 1 do art. 5.º da Diretiva n.º 2001/29/CE, de 22 de maio, e antes a configura como faculdade inerente ao direito exclusivo do seu titular, conforme se espera que o TJUE venha a declarar, no Acórdão a proferir no Processo Case C-527/15 (Stichting BREIN v. Jack Frederik Wullems t/a Filmspeler). Trata-se do primeiro caso sobre a qualificação do “streaming” à luz daquela Diretiva. |
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