Infeção do trato urinário e resistência aos antimicrobianos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trigo, Silvie Emmanuelle Tiago
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/9272
Resumo: A infeção do trato urinário é considerada a segunda infeção mais frequente nas infeções adquiridas na comunidade. A etiologia microbiana das ITU tem-se mantido mais ou menos constante ao longo do tempo, sendo que membros da família das Enterobacteriaceae, Escherichia coli em particular são os principais microrganismos responsáveis por ITU, no entanto, os patogénicos apresentam atualmente algumas alterações no que respeita às resistências aos antimicrobianos. Deste modo, é imprescindível conhecer as suas resistências de forma a tornar a terapêutica empírica mais rápida e eficaz sem, no entanto, contribuir para aparecimento de novas estirpes resistentes. Com o presente trabalho pretendeu-se identificar quais os microrganismos mais comuns envolvidos nas infeções do trato urinário e os seus perfis de resistência aos antimicrobianos. Foram analisados os resultados de 1582 amostras de urina com pedido de exame bacteriológico, entre os meses de janeiro e dezembro de 2011, realizadas no Laboratório Moderno de Viseu, Lda. As amostras foram analisadas e avaliadas pelo exame direto, cultural a identificação dos microrganismos e das resistências aos antimicrobianos foram efetuadas no sistema miniAPI. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se deste estudo que as bactérias responsáveis pelas ITU com maior frequência são Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis. A resistência mais significativa das estirpes de Escherichia coli verificou-se relativamente à ampicilina, à ticarcilina, à acetil cefuroxima, o cotrimoxazol e o grupo das quinolonas o que leva a sugerir que estes antimicrobianos não são uma boa escolha para uma terapêutica empírica. Quanto à eleição dos antimicrobianos para o tratamento das ITU, esta deve basear-se sempre que possível nos resultados laboratoriais.
id RCAP_a20954b024849791eb059c5a215f8ef5
oai_identifier_str oai:ria.ua.pt:10773/9272
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Infeção do trato urinário e resistência aos antimicrobianosMicrobiologiaAparelho urinário: InfecçõesResistência a antibióticosA infeção do trato urinário é considerada a segunda infeção mais frequente nas infeções adquiridas na comunidade. A etiologia microbiana das ITU tem-se mantido mais ou menos constante ao longo do tempo, sendo que membros da família das Enterobacteriaceae, Escherichia coli em particular são os principais microrganismos responsáveis por ITU, no entanto, os patogénicos apresentam atualmente algumas alterações no que respeita às resistências aos antimicrobianos. Deste modo, é imprescindível conhecer as suas resistências de forma a tornar a terapêutica empírica mais rápida e eficaz sem, no entanto, contribuir para aparecimento de novas estirpes resistentes. Com o presente trabalho pretendeu-se identificar quais os microrganismos mais comuns envolvidos nas infeções do trato urinário e os seus perfis de resistência aos antimicrobianos. Foram analisados os resultados de 1582 amostras de urina com pedido de exame bacteriológico, entre os meses de janeiro e dezembro de 2011, realizadas no Laboratório Moderno de Viseu, Lda. As amostras foram analisadas e avaliadas pelo exame direto, cultural a identificação dos microrganismos e das resistências aos antimicrobianos foram efetuadas no sistema miniAPI. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se deste estudo que as bactérias responsáveis pelas ITU com maior frequência são Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis. A resistência mais significativa das estirpes de Escherichia coli verificou-se relativamente à ampicilina, à ticarcilina, à acetil cefuroxima, o cotrimoxazol e o grupo das quinolonas o que leva a sugerir que estes antimicrobianos não são uma boa escolha para uma terapêutica empírica. Quanto à eleição dos antimicrobianos para o tratamento das ITU, esta deve basear-se sempre que possível nos resultados laboratoriais.Urinary tract infection is considered to be the second most common infection in community-acquired infections. The microbial etiology of UTI has remained more or less constant over time, with members of the family Enterobacteriaceae, Escherichia coli in particular are the main micro-organisms responsible or UTI, however, currently have some changes in pathogenic with regard to antimicrobial resistance. Thus, it is vital to know your resistances to make empirical therapy more quickly and efficiently without, however, contribute to the emergence of new resistant strains. With this work was intended to identify what the most common microorganisms involved in urinary tract infection and their antimicrobial resistance profiles 1582 results were analyzed urine samples for bacteriological examination, between the months of January and December 2011, which have taken place in Laboratório Moderno de Viseu, Lda. The samples were analyzed and evaluated by direct examination, cultural identification of micro-organisms and antimicrobial resistance in the system have been made miniAPI. According to the results obtained, it is in this way that the bacteria responsible for UTI are most often Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae and Proteus mirabilis. The most significant of resistance strains of Escherichia coli found on the ampicillin, the ticarcilina, the acetyl cefuroxime, given and the Group of the quinolones which leads to suggest that these antimicrobials are not a good choice for empirical therapy. Regarding the election of antimicrobials for treatment of UTI, this shall be based wherever possible in the laboratory results.Universidade de Aveiro2012-11-12T11:35:26Z2012-01-01T00:00:00Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/9272porTrigo, Silvie Emmanuelle Tiagoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:15:46Zoai:ria.ua.pt:10773/9272Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:46:09.713556Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Infeção do trato urinário e resistência aos antimicrobianos
title Infeção do trato urinário e resistência aos antimicrobianos
spellingShingle Infeção do trato urinário e resistência aos antimicrobianos
Trigo, Silvie Emmanuelle Tiago
Microbiologia
Aparelho urinário: Infecções
Resistência a antibióticos
title_short Infeção do trato urinário e resistência aos antimicrobianos
title_full Infeção do trato urinário e resistência aos antimicrobianos
title_fullStr Infeção do trato urinário e resistência aos antimicrobianos
title_full_unstemmed Infeção do trato urinário e resistência aos antimicrobianos
title_sort Infeção do trato urinário e resistência aos antimicrobianos
author Trigo, Silvie Emmanuelle Tiago
author_facet Trigo, Silvie Emmanuelle Tiago
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Trigo, Silvie Emmanuelle Tiago
dc.subject.por.fl_str_mv Microbiologia
Aparelho urinário: Infecções
Resistência a antibióticos
topic Microbiologia
Aparelho urinário: Infecções
Resistência a antibióticos
description A infeção do trato urinário é considerada a segunda infeção mais frequente nas infeções adquiridas na comunidade. A etiologia microbiana das ITU tem-se mantido mais ou menos constante ao longo do tempo, sendo que membros da família das Enterobacteriaceae, Escherichia coli em particular são os principais microrganismos responsáveis por ITU, no entanto, os patogénicos apresentam atualmente algumas alterações no que respeita às resistências aos antimicrobianos. Deste modo, é imprescindível conhecer as suas resistências de forma a tornar a terapêutica empírica mais rápida e eficaz sem, no entanto, contribuir para aparecimento de novas estirpes resistentes. Com o presente trabalho pretendeu-se identificar quais os microrganismos mais comuns envolvidos nas infeções do trato urinário e os seus perfis de resistência aos antimicrobianos. Foram analisados os resultados de 1582 amostras de urina com pedido de exame bacteriológico, entre os meses de janeiro e dezembro de 2011, realizadas no Laboratório Moderno de Viseu, Lda. As amostras foram analisadas e avaliadas pelo exame direto, cultural a identificação dos microrganismos e das resistências aos antimicrobianos foram efetuadas no sistema miniAPI. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se deste estudo que as bactérias responsáveis pelas ITU com maior frequência são Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis. A resistência mais significativa das estirpes de Escherichia coli verificou-se relativamente à ampicilina, à ticarcilina, à acetil cefuroxima, o cotrimoxazol e o grupo das quinolonas o que leva a sugerir que estes antimicrobianos não são uma boa escolha para uma terapêutica empírica. Quanto à eleição dos antimicrobianos para o tratamento das ITU, esta deve basear-se sempre que possível nos resultados laboratoriais.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-11-12T11:35:26Z
2012-01-01T00:00:00Z
2012
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10773/9272
url http://hdl.handle.net/10773/9272
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Aveiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Aveiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137513734930432