Gangliosidose GM1, Tipo I, Infantil — A Propósito de 8 Casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabral, Aguinaldo
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Tasso, Teresa, Eusébio, Filomena, Gaspar, Ana, Charlton, Joanne, Marques dos Santos, Henriqueta, Moura-Nunes, J. F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2001.5293
Resumo: São apresentados 8 doentes com Gangliosidose GM1 Tipo I: 3 do sexo masculino, 5 do feminino; cinco são de etnia cigana nascidos de casamentos consanguíneos. O diagnóstico ocorreu entre os 3-13 meses de idade (média: 5,6). Observou-se alta incidência de edema neonatal (7/8), anasarca (5/8), ascite (1/8) e predominância étnica não descrita. A dismorfia facial e esquelética, a organomegália, a hipotonia inicial e hipoactividade, as dificuldades alimentares e as infecções respiratórias recorrentes apontavam para doença lisosomial. A presença de linfócitos vacuolizados, de oligossacaridúria com padrão cromatográfico típico, os aspectos radiológicos sugestivos, a mancha-cereja macular, a ultraestrutura da pele e, fundamentalmente, a marcada deficiência da (3-galactosidase nos leucócitos (8/8) e fibroblastos (1/8), confirmaram o diagnóstico. Comprovou-se a morte de 4 doentes, antes dos 2 anos de idade, por pneumonia; presume-se o falecimento dos restantes. Doença degenerativa cerebral sem tratamento específico. Importa fazer diagnóstico precoce e aconselhamento genético, tendo especial atenção com as populações com elevada consanguinidade, como a etnia cigana.
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