Verificação de Fórmulas Para a Evolução da Erosão em Taludes de Quebra-Mares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lemos, R.
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Santos, J. A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.lnec.pt:8080/jspui/handle/123456789/17310
Resumo: Os quebra-mares de taludes são estruturas de protecção portuária muito comuns em Portugal e em cujo projecto se assume a necessidade de obras de manutenção ou reparação durante a sua vida útil. Para a avaliação da necessidade de realização das eventuais obras de manutenção ou reparação, é necessária a existência de um programa de acompanhamento da estrutura contemplando a medição de grandezas relevantes para essa avaliação. Uma dessas grandezas é o volume erodido do manto protector por acção da agitação marítima, que pode determinar-se a partir de levantamentos consecutivos da envolvente dos taludes e com o qual se pode definir o dano da estrutura. Melby & Kobayashi (1999) apresentaram uma fórmula para previsão da evolução do dano em quebra-mares de taludes com base nas características da agitação neles incidente. Essas fórmulas, contudo, foram estabelecidas a partir de resultados de ensaios com modelo físico reduzido de um quebra-mar com mantos protectores constituídos por enrocamento, sendo por isso válidas apenas para aquela geometria. Nesta comunicação apresentar-se-ão os resultados de um trabalho em curso no LNEC cujo objectivo é estender a gama de aplicação daquelas fórmulas avaliando a evolução do dano em mantos protectores de declives diferentes do considerado por aqueles autores. Antes de passar a outros declives, começou-se por reproduzir as experiências descritas em Melby & Kobayashi (1999). Tratam-se de ensaios com modelo físico reduzido de longa duração em que sequências de estados de agitação estacionários vão atingindo o manto protector e se mede o volume erodido no final da actuação de cada estado de agitação. Uma vez que estes ensaios terminam apenas quando fica visível uma porção apreciável do filtro sob o manto protector, a sua duração pode variar entre 9 e 28 horas. A medição do volume erodido no final da actuação de cada estado de agitação é realizada a partir da reconstrução de pares estéreo em que se compensa a refracção induzida pela interface ar-água. Tal significa que aquelas fotografias podem ser tiradas mantendo-se a água no canal. Palavras chave Quebra-mares de talude, Previsão da evolução dos danos no manto resistente, Ensaios em modelo reduzido, Reconstituição de cenas a partir de pares estéreo, Análise de risco, Estudo probabilístico
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