Gestão florestal em propriedade privada não industrial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/34898 |
Resumo: | A Floresta Portuguesa ocupa 3.2 milhões de hectares, o que corresponde a 35,4% do território nacional, registando entre 2005 e 2010 um decréscimo de 57 mil hectares. Segue-se 32% com ocupação agrícola e 24% com áreas de incultos (PEFC Portugal, 2019). A propriedade florestal é maioritariamente privada, com 2,8 milhões de hectares, ou seja, 84,2% da área total detida por pequenos proprietários de cariz familiar dos quais 6,5% são pertencentes a empresas industriais. As áreas públicas correspondem a 15,8% do total, dos quais apenas 2% (a menor percentagem da Europa) são do domínio privado do Estado. (PEFC Portugal, 2019) A dimensão da propriedade florestal tem uma distribuição geográfica muito marcada, sendo que o grande número de prédios se situa no Norte e Centro, onde as explorações chegam a atingir dimensões com menos de 1 hectare. Estima-se que existem cerca de meio milhão de proprietários florestais. A falta de gestão florestal, a fragmentação excessiva da terra, o êxodo rural, o aumento dos incêndios florestais, entre outras razões, levou à criação das Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), como um meio para tentar resolver esses problemas. Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estudo das características estruturais da propriedade privada não industrial e suas implicações na gestão florestal, tem por base caraterizar e georreferenciar as explorações florestais dos proprietários aderentes de ZIF em zonas de intervenção da entidade gestora, Caule – Associação florestal da Beira Serra. Numa zona de país onde não existe cadastro florestal à exceção do concelho de Oliveira do Hospital, que fez parte de um projeto piloto em 2014-2018, torna-se imprescindível conhecer e afetar as propriedades através da georreferenciação aos respetivos detentores. É assim urgente, conhecer, classificar e afetar estas propriedades ao respetivo dono. Numa zona onde impera o minifúndio, as pequenas parcelas fazem parte do quotidiano da maioria dos proprietários o que revela à partida uma dificuldade acrescida pois o tempo despendido é sem dúvida maior para obter uma área total relevante. Palavras-chave: Cadastro Florestal, Inventário Estrutura da Propriedade, ZIF |
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Gestão florestal em propriedade privada não industrialCadastro FlorestalInventário Estrutura da PropriedadeZIFA Floresta Portuguesa ocupa 3.2 milhões de hectares, o que corresponde a 35,4% do território nacional, registando entre 2005 e 2010 um decréscimo de 57 mil hectares. Segue-se 32% com ocupação agrícola e 24% com áreas de incultos (PEFC Portugal, 2019). A propriedade florestal é maioritariamente privada, com 2,8 milhões de hectares, ou seja, 84,2% da área total detida por pequenos proprietários de cariz familiar dos quais 6,5% são pertencentes a empresas industriais. As áreas públicas correspondem a 15,8% do total, dos quais apenas 2% (a menor percentagem da Europa) são do domínio privado do Estado. (PEFC Portugal, 2019) A dimensão da propriedade florestal tem uma distribuição geográfica muito marcada, sendo que o grande número de prédios se situa no Norte e Centro, onde as explorações chegam a atingir dimensões com menos de 1 hectare. Estima-se que existem cerca de meio milhão de proprietários florestais. A falta de gestão florestal, a fragmentação excessiva da terra, o êxodo rural, o aumento dos incêndios florestais, entre outras razões, levou à criação das Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), como um meio para tentar resolver esses problemas. Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estudo das características estruturais da propriedade privada não industrial e suas implicações na gestão florestal, tem por base caraterizar e georreferenciar as explorações florestais dos proprietários aderentes de ZIF em zonas de intervenção da entidade gestora, Caule – Associação florestal da Beira Serra. Numa zona de país onde não existe cadastro florestal à exceção do concelho de Oliveira do Hospital, que fez parte de um projeto piloto em 2014-2018, torna-se imprescindível conhecer e afetar as propriedades através da georreferenciação aos respetivos detentores. É assim urgente, conhecer, classificar e afetar estas propriedades ao respetivo dono. Numa zona onde impera o minifúndio, as pequenas parcelas fazem parte do quotidiano da maioria dos proprietários o que revela à partida uma dificuldade acrescida pois o tempo despendido é sem dúvida maior para obter uma área total relevante. Palavras-chave: Cadastro Florestal, Inventário Estrutura da Propriedade, ZIFThe Portuguese Forest occupies 3.2 million hectares, which corresponds to 35.4% of the national territory, registering between 2005 and 2010 a decrease of 57 thousand hectares. It follows 32% with agricultural occupation and 24% with uncultivated areas (PEFC Portugal, 2019). Forest ownership is mostly private, with 2.8 million hectares, or 84.2% of the total area owned by small family owners of which 6.5% is owned by industrial companies. Public areas account for 15.8% of the total, of which only 2% (the lowest percentage in Europe) is in the private domain of the state. (PEFC Portugal, 2019) The size of the forest property has a very marked geographical distribution, and the large number of buildings is in the North and Center, where farms reach dimensions of less than 1 hectare. It is estimated that there are about half a million forest owners. Lack of forest management, excessive land fragmentation, rural exodus, increased forest fires, among other reasons, led to the establishment of Forest Intervention Zones (ZIF) to address these problems. This paper aims to contribute to the study of the structural characteristics of non-industrial private property and its implications for forest management. It is based on the characterization and georeferencing of forest holdings by ZIF adherent owners in intervention areas of the management entity, Caule - Forest Association. from Beira Serra. In a country zone where there is no forest register except the Oliveira do Hospital municipality, which was part of a pilot project in 2014-2018, it is essential to know and affect the properties through georeferencing to their owners. It is therefore urgent to know, classify and affect these properties to their owner. In an area where the smallholding rules, the small plots are part of the daily life of most landowners, which reveals at the outset an increased difficulty because the time taken is undoubtedly greater to obtain a relevant total area. Keywords: Forest Register, Property Structure Inventory, ZIFFidalgo, Maria Beatriz MachadoRepositório ComumFontes, Pedro Miguel Morais2021-01-23T12:30:17Z2019-12-13T00:00:00Z2019-12-13T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/34898202583732porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T15:41:19Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/34898Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:17:04.423970Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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