Fatores de risco em saúde mental : contributos para o bem-estar biopsicossocial dos profissionais da saúde
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/3257 |
Resumo: | CONTEXTO: A nossa investigação estuda o stress no trabalho e a sua relação com a saúde mental. Descrevemos fatores específicos e de risco psicossocial no trabalho, particularmente no trabalho dos enfermeiros, e as suas implicações para a saúde mental e para o bem-estar biopsicossocial, tais como: Tipo de trabalho; Conteúdo do trabalho; Desempenho de papel; Relações interpessoais e grupais; Desenvolvimento da carreira; Novas tecnologias e Aspetos organizacionais. OBJETIVO(S): O objetivo fundamental foi estudar a influência de algumas variáveis pessoais e situacionais de risco biopsicossocial na saúde mental e no bem-estar dos profissionais de saúde, em contexto hospitalar METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo, do tipo correlacional. A recolha de informação obedeceu a um protocolo constituído por dados pessoais e as escalas: Satisfação geral do trabalho, Questionário geral de saúde, Questionário de saúde, Escala de fadiga crónica, Escala de ansiedade cognitiva-somática, Inventário de personalidade de Eysenck, Inventário clínico de autoconceito, Inventário de resolução de problemas, Questionário de vulnerabilidade ao stress e Questionário de stress ao trabalho. A amostra foi não probabilística intencional, constituída por 570 enfermeiros, a laborarem por turnos e em regime normal, no contexto hospitalar, perfazendo, no final, 360 enfermeiros. RESULTADOS: Os principais resultados apontam o seguinte: Os enfermeiros manifestam algum descontentamento com o ambiente de trabalho; A globalidade da amostra demonstra índices de saúde baixos; Regra geral, todos os enfermeiros estão vulneráveis ao stress; Em relação ao stress produzido pelas circunstâncias organizacionais, a totalidade da amostra revela elevados índices de stress e o seu bem-estar biopsicossocial, manifestamente afetado. CONCLUSÕES: Destes resultados fomos levados a concluir que quanto maior for a fadiga crónica, o neuroticíssimo e a ansiedade cognitiva, maior será a tendência dos enfermeiros para diminuírem a autorresponsabilização e o medo. Esta relação pode tornar-se circular e levar a comportamentos desajustados como, por exemplo, indiferença, desinteresse, relações interpessoais conflituosas, entre outros aspetos. As consequências de tais comportamentos poderão traduzir-se em absentismo, erros de desempenho ou vontade de abandonar a instituição. |
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A recolha de informação obedeceu a um protocolo constituído por dados pessoais e as escalas: Satisfação geral do trabalho, Questionário geral de saúde, Questionário de saúde, Escala de fadiga crónica, Escala de ansiedade cognitiva-somática, Inventário de personalidade de Eysenck, Inventário clínico de autoconceito, Inventário de resolução de problemas, Questionário de vulnerabilidade ao stress e Questionário de stress ao trabalho. A amostra foi não probabilística intencional, constituída por 570 enfermeiros, a laborarem por turnos e em regime normal, no contexto hospitalar, perfazendo, no final, 360 enfermeiros. RESULTADOS: Os principais resultados apontam o seguinte: Os enfermeiros manifestam algum descontentamento com o ambiente de trabalho; A globalidade da amostra demonstra índices de saúde baixos; Regra geral, todos os enfermeiros estão vulneráveis ao stress; Em relação ao stress produzido pelas circunstâncias organizacionais, a totalidade da amostra revela elevados índices de stress e o seu bem-estar biopsicossocial, manifestamente afetado. CONCLUSÕES: Destes resultados fomos levados a concluir que quanto maior for a fadiga crónica, o neuroticíssimo e a ansiedade cognitiva, maior será a tendência dos enfermeiros para diminuírem a autorresponsabilização e o medo. Esta relação pode tornar-se circular e levar a comportamentos desajustados como, por exemplo, indiferença, desinteresse, relações interpessoais conflituosas, entre outros aspetos. As consequências de tais comportamentos poderão traduzir-se em absentismo, erros de desempenho ou vontade de abandonar a instituição.ABSTRACT BACKGROUND: In this research we studied the stress at work and its relation to mental health. We describe specific factors and psychosocial risk at work, particularly in the work of nurses and their implications for mental health and the bio-psychosocial well-being, such as: type of work; Content of work; Paper Performance; Interpersonal and group relations; Career development; New technologies and organizational Aspects. AIM: The main objective was to study the influence of some personal and environmental factors of biopsychosocial risk in mental health and the health professional’s well-being in the hospital setting. METHODS: This is a quantitative, transversal and descriptive study, of correlational type. Information gathering followed a protocol consisting of personal data and scales: general job satisfaction, general Questionnaire health, Health Questionnaire, Chronic Fatigue Scale, cognitive-somatic anxiety scale, Inventory Eysenck's personality, clinical Inventory of self, this problem-solving, vulnerability to stress and stress Questionnaire to work. The sample is not intentional probabilistic, consisted of 570 nurses in shift work and under normal conditions, in the hospital, making in the end, 360 nurses. RESULTS: The main conclusions indicate the following: Nurses expressed some dissatisfaction with the work environment; The whole sample shows low health indicators; In general, all nurses are vulnerable to stress; In relation to the stress produced by the organizational circumstances, the entire sample reveals high stress levels and their bio-psychosocial well-being clearly affected. CONCLUSIONS: From these results we must conclude that the higher chronic fatigue, cognitive neuroticism and anxiety, the greater the tendency of nurses to decrease the self-responsibility and fear. This relationship can become circular and lead to maladaptive behaviors, for example, indifference, disinterest, conflictual interpersonal relationships, among others. The consequences of such behaviors may translate into absenteeism, performance errors or desire to leave the institution. Keywords: Mental Health; Risk factors; Psychosocial well-being; Health professionals.ASPESMRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuMartins, ConceiçãoCampos, SofiaDuarte, JoãoChaves, CláudiaSilva, Ernestina2016-06-27T16:00:56Z2016-042016-04-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/3257por1647-2160info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:26:37Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/3257Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:42:19.522555Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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