A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Adão, Áurea
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
DOI: 10.25755/int.3912
Texto Completo: https://doi.org/10.25755/int.3912
Resumo: A reforma pombalina de 6 de Novembro de 1772 cria uma rede nacional de escolas régias, destinadas ao ensino elementar dos rapazes. No entanto, em Portugal, as primeiras escolas estatais para meninas foram autorizadas em 1790, para a cidade de Lisboa enquanto capital do Reino. Contudo, somente em 1814 foi retomado o projecto e começaram a ser instaladas as 18 escolas previstas, que, tal como todas as outras escolas do Reino, ficaram sob a direcção do poder central. Nos primeiros anos de regime liberal, o ensino feminino alarga-se primeiramente à cidade do Porto e, em seguida, a Lagos e a uma ou outra sede de distrito. É a partir da promulgação da primeira reforma modernizante do ensino primário (15 de Novembro de 1836), que a educação das meninas começa a ser oficialmente contemplada, com a autorização de criação de escolas em todas as sedes dos distritos administrativos. Este artigo, cujo tema se insere no Projecto em curso Atlas-Repertório dos Municípios na Educação e na Cultura em Portugal (1820-1986), destina-se a traçar o processo de instalação das primeiras escolas femininas e as vicissitudes por que passou esse processo.
id RCAP_a2cb9af1a858e104745229d8ba92e6cf
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/3912
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolasArtigosA reforma pombalina de 6 de Novembro de 1772 cria uma rede nacional de escolas régias, destinadas ao ensino elementar dos rapazes. No entanto, em Portugal, as primeiras escolas estatais para meninas foram autorizadas em 1790, para a cidade de Lisboa enquanto capital do Reino. Contudo, somente em 1814 foi retomado o projecto e começaram a ser instaladas as 18 escolas previstas, que, tal como todas as outras escolas do Reino, ficaram sob a direcção do poder central. Nos primeiros anos de regime liberal, o ensino feminino alarga-se primeiramente à cidade do Porto e, em seguida, a Lagos e a uma ou outra sede de distrito. É a partir da promulgação da primeira reforma modernizante do ensino primário (15 de Novembro de 1836), que a educação das meninas começa a ser oficialmente contemplada, com a autorização de criação de escolas em todas as sedes dos distritos administrativos. Este artigo, cujo tema se insere no Projecto em curso Atlas-Repertório dos Municípios na Educação e na Cultura em Portugal (1820-1986), destina-se a traçar o processo de instalação das primeiras escolas femininas e as vicissitudes por que passou esse processo.Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2014-05-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.3912por1646-2335Adão, Áureainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:09:15Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/3912Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:45.885111Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolas
title A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolas
spellingShingle A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolas
A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolas
Adão, Áurea
Artigos
Adão, Áurea
Artigos
title_short A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolas
title_full A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolas
title_fullStr A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolas
A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolas
title_full_unstemmed A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolas
A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolas
title_sort A necessidade de um ensino público para as meninas, no início de oitocentos: das decisões políticas à instalação das primeiras escolas
author Adão, Áurea
author_facet Adão, Áurea
Adão, Áurea
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Adão, Áurea
dc.subject.por.fl_str_mv Artigos
topic Artigos
description A reforma pombalina de 6 de Novembro de 1772 cria uma rede nacional de escolas régias, destinadas ao ensino elementar dos rapazes. No entanto, em Portugal, as primeiras escolas estatais para meninas foram autorizadas em 1790, para a cidade de Lisboa enquanto capital do Reino. Contudo, somente em 1814 foi retomado o projecto e começaram a ser instaladas as 18 escolas previstas, que, tal como todas as outras escolas do Reino, ficaram sob a direcção do poder central. Nos primeiros anos de regime liberal, o ensino feminino alarga-se primeiramente à cidade do Porto e, em seguida, a Lagos e a uma ou outra sede de distrito. É a partir da promulgação da primeira reforma modernizante do ensino primário (15 de Novembro de 1836), que a educação das meninas começa a ser oficialmente contemplada, com a autorização de criação de escolas em todas as sedes dos distritos administrativos. Este artigo, cujo tema se insere no Projecto em curso Atlas-Repertório dos Municípios na Educação e na Cultura em Portugal (1820-1986), destina-se a traçar o processo de instalação das primeiras escolas femininas e as vicissitudes por que passou esse processo.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-05-20
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.25755/int.3912
url https://doi.org/10.25755/int.3912
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1646-2335
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém
publisher.none.fl_str_mv Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1822218220461883392
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.25755/int.3912