Infra-estruturas de Apoio ao Ensino Laboratorial: Casos de Aplicação em Engenharia Electrotécnica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Gustavo R.
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/20288
Resumo: O perfil dos alunos que ingressam no Ensino Superior, em particular no ISEP, tem vindo a mudar ao longo dos últimos anos. Desde alunos sem qualquer tipo de formação nas componentes práticas tecnológicas, a alunos com vida profissional activa em empresas na área da engenharia, é possível encontrar variados exemplos. Esta situação é peculiarmente visível no Curso de Engenharia Electrotécnica e Computadores, que funciona em regimes diurno e pós-laboral, e no qual o autor tem desenvolvido a sua actividade docente ao longo dos últimos dezasseis anos. A heterogeneidade do tipo de aluno que ingressa em engenharia e o aumento da sua autonomia, fruto da redução do número de horas de contacto semanais, introduzida pelo processo de Bolonha, em conjunto com outros factores, tem levado a uma crescente preocupação com a aquisição comprovada de competências experimentais, que garantam um reconhecido bom exercício da prática da engenharia pelos diplomados do ISEP. É neste contexto que assume especial importância a frequência e a preparação antecipada das aulas práticas laboratoriais. Esta situação ideal enfrenta porém vários obstáculos: (i) os alunos raramente têm tempo para acabar os trabalhos laboratoriais no decorrer das aulas desta natureza; (ii) os alunos do regime pós-laboral frequentemente faltam ou chegam atrasados às aulas práticas laboratoriais (e, paradoxalmente, também os do regime diurno); e, (iii) é comum os alunos falharem partes do guião laboratorial ou efectuarem medições erradas, situação que só posteriormente reconhecem, aquando da elaboração do relatório, sendo nessa altura tarde demais para as realizarem ou repetirem. Desta realidade emerge a vantagem evidente dos alunos disporem de uma infra-estrutura de apoio ao ensino laboratorial, acessível de qualquer lugar e em qualquer momento, que lhes permita a aquisição e o treino de competências experimentais, em harmonia com as suas capacidades, ritmos e estilos de vida, respeitando em simultâneo o requisito fundamental da garantia da qualidade de formação oferecida na área das engenharias.
id RCAP_a2e117ec31edbf0f83024533e03f93a4
oai_identifier_str oai:recipp.ipp.pt:10400.22/20288
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Infra-estruturas de Apoio ao Ensino Laboratorial: Casos de Aplicação em Engenharia ElectrotécnicaLaboratórios remotosEducação em engenhariaEngenharia eletrotécnicaO perfil dos alunos que ingressam no Ensino Superior, em particular no ISEP, tem vindo a mudar ao longo dos últimos anos. Desde alunos sem qualquer tipo de formação nas componentes práticas tecnológicas, a alunos com vida profissional activa em empresas na área da engenharia, é possível encontrar variados exemplos. Esta situação é peculiarmente visível no Curso de Engenharia Electrotécnica e Computadores, que funciona em regimes diurno e pós-laboral, e no qual o autor tem desenvolvido a sua actividade docente ao longo dos últimos dezasseis anos. A heterogeneidade do tipo de aluno que ingressa em engenharia e o aumento da sua autonomia, fruto da redução do número de horas de contacto semanais, introduzida pelo processo de Bolonha, em conjunto com outros factores, tem levado a uma crescente preocupação com a aquisição comprovada de competências experimentais, que garantam um reconhecido bom exercício da prática da engenharia pelos diplomados do ISEP. É neste contexto que assume especial importância a frequência e a preparação antecipada das aulas práticas laboratoriais. Esta situação ideal enfrenta porém vários obstáculos: (i) os alunos raramente têm tempo para acabar os trabalhos laboratoriais no decorrer das aulas desta natureza; (ii) os alunos do regime pós-laboral frequentemente faltam ou chegam atrasados às aulas práticas laboratoriais (e, paradoxalmente, também os do regime diurno); e, (iii) é comum os alunos falharem partes do guião laboratorial ou efectuarem medições erradas, situação que só posteriormente reconhecem, aquando da elaboração do relatório, sendo nessa altura tarde demais para as realizarem ou repetirem. Desta realidade emerge a vantagem evidente dos alunos disporem de uma infra-estrutura de apoio ao ensino laboratorial, acessível de qualquer lugar e em qualquer momento, que lhes permita a aquisição e o treino de competências experimentais, em harmonia com as suas capacidades, ritmos e estilos de vida, respeitando em simultâneo o requisito fundamental da garantia da qualidade de formação oferecida na área das engenharias.Repositório Científico do Instituto Politécnico do PortoAlves, Gustavo R.2022-03-22T16:40:50Z2010-012010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdftext/plain; charset=utf-8http://hdl.handle.net/10400.22/20288porGustavo R. Alves, Infra-estruturas de Apoio ao Ensino Laboratorial: Casos de Aplicação em Engenharia Electrotécnica. Texto completo da lição, referente ao concurso para uma vaga de professor-coordenador de Ciências Básicas de Electrotecnia. Janeiro 2010. https://doi.org/10.13140/RG.2.2.27607.9616210.13140/RG.2.2.27607.96162info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-04-12T01:46:58Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/20288Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:40:20.532320Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Infra-estruturas de Apoio ao Ensino Laboratorial: Casos de Aplicação em Engenharia Electrotécnica
title Infra-estruturas de Apoio ao Ensino Laboratorial: Casos de Aplicação em Engenharia Electrotécnica
spellingShingle Infra-estruturas de Apoio ao Ensino Laboratorial: Casos de Aplicação em Engenharia Electrotécnica
Alves, Gustavo R.
Laboratórios remotos
Educação em engenharia
Engenharia eletrotécnica
title_short Infra-estruturas de Apoio ao Ensino Laboratorial: Casos de Aplicação em Engenharia Electrotécnica
title_full Infra-estruturas de Apoio ao Ensino Laboratorial: Casos de Aplicação em Engenharia Electrotécnica
title_fullStr Infra-estruturas de Apoio ao Ensino Laboratorial: Casos de Aplicação em Engenharia Electrotécnica
title_full_unstemmed Infra-estruturas de Apoio ao Ensino Laboratorial: Casos de Aplicação em Engenharia Electrotécnica
title_sort Infra-estruturas de Apoio ao Ensino Laboratorial: Casos de Aplicação em Engenharia Electrotécnica
author Alves, Gustavo R.
author_facet Alves, Gustavo R.
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto
dc.contributor.author.fl_str_mv Alves, Gustavo R.
dc.subject.por.fl_str_mv Laboratórios remotos
Educação em engenharia
Engenharia eletrotécnica
topic Laboratórios remotos
Educação em engenharia
Engenharia eletrotécnica
description O perfil dos alunos que ingressam no Ensino Superior, em particular no ISEP, tem vindo a mudar ao longo dos últimos anos. Desde alunos sem qualquer tipo de formação nas componentes práticas tecnológicas, a alunos com vida profissional activa em empresas na área da engenharia, é possível encontrar variados exemplos. Esta situação é peculiarmente visível no Curso de Engenharia Electrotécnica e Computadores, que funciona em regimes diurno e pós-laboral, e no qual o autor tem desenvolvido a sua actividade docente ao longo dos últimos dezasseis anos. A heterogeneidade do tipo de aluno que ingressa em engenharia e o aumento da sua autonomia, fruto da redução do número de horas de contacto semanais, introduzida pelo processo de Bolonha, em conjunto com outros factores, tem levado a uma crescente preocupação com a aquisição comprovada de competências experimentais, que garantam um reconhecido bom exercício da prática da engenharia pelos diplomados do ISEP. É neste contexto que assume especial importância a frequência e a preparação antecipada das aulas práticas laboratoriais. Esta situação ideal enfrenta porém vários obstáculos: (i) os alunos raramente têm tempo para acabar os trabalhos laboratoriais no decorrer das aulas desta natureza; (ii) os alunos do regime pós-laboral frequentemente faltam ou chegam atrasados às aulas práticas laboratoriais (e, paradoxalmente, também os do regime diurno); e, (iii) é comum os alunos falharem partes do guião laboratorial ou efectuarem medições erradas, situação que só posteriormente reconhecem, aquando da elaboração do relatório, sendo nessa altura tarde demais para as realizarem ou repetirem. Desta realidade emerge a vantagem evidente dos alunos disporem de uma infra-estrutura de apoio ao ensino laboratorial, acessível de qualquer lugar e em qualquer momento, que lhes permita a aquisição e o treino de competências experimentais, em harmonia com as suas capacidades, ritmos e estilos de vida, respeitando em simultâneo o requisito fundamental da garantia da qualidade de formação oferecida na área das engenharias.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-01
2010-01-01T00:00:00Z
2022-03-22T16:40:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.22/20288
url http://hdl.handle.net/10400.22/20288
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Gustavo R. Alves, Infra-estruturas de Apoio ao Ensino Laboratorial: Casos de Aplicação em Engenharia Electrotécnica. Texto completo da lição, referente ao concurso para uma vaga de professor-coordenador de Ciências Básicas de Electrotecnia. Janeiro 2010. https://doi.org/10.13140/RG.2.2.27607.96162
10.13140/RG.2.2.27607.96162
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
text/plain; charset=utf-8
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131491069853696