Esperança e Qualidade de Vida em Idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Rosa
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Mestre, Marina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/2620
Resumo: Resumo Enquadramento: Os baixos níveis de esperança encontrados nos idosos revelam estar associados a fraca motivação, falta de sentido para a vida, aumento de sintomatologia ansiolítica e, consequentemente, a baixos índices de qualidade de vida. Objetivos: Identificar níveis de esperança e de Qualidade de Vida em idosos, bem como fatores determinantes destes constructos. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo quantitativo, não experimental e descritivo-correlacional. Foi utilizada uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 100 idosos, residentes na região centro do país, divididos em dois grupos: institucionalizados (n=50) e idosos a residir na comunidade (n=50). A maioria dos idosos (69%) é do sexo feminino, com uma média de idades de 84 anos. Os dados foram colhidos através de um questionário constituído por um grupo de questões sociodemográficas, por uma Escala da Esperança (versão portuguesa de Pais Ribeiro, 2007), e por uma Grelha de Avaliação da Qualidade de Vida dos idosos da Direção Geral de Saúde (DGS, 2013). Resultados: Os dados evidenciam que 52% dos idosos apresentam níveis elevados de esperança, sendo esta superior em idosos institucionalizados (M= 52,12; Dp= 7,35). 52% percecionam também globalmente boa qualidade de vida, porém esta é superior nos idosos da comunidade (M= 30,38; Dp= 5,52). As variáveis com influência significativa nos níveis de esperança são o percecionar melhor estado de saúde, maior preocupação da família, possuir melhor qualidade de vida e maior número de filhos. Conclusão: As evidências revelam níveis diferenciados, mas essencialmente positivos na esperança e qualidade de vida dos idosos estando estas significativamente relacionadas com a saúde percecionada.
id RCAP_a30b94e5ab36ab9d5e58ea9c26edb941
oai_identifier_str oai:repositorio.ipv.pt:10400.19/2620
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Esperança e Qualidade de Vida em Idososesperançaqualidade de vidaidososenvelhecimentoinstitucionalizaçãohopequality of lifeelderlyaginginstitutionalizationResumo Enquadramento: Os baixos níveis de esperança encontrados nos idosos revelam estar associados a fraca motivação, falta de sentido para a vida, aumento de sintomatologia ansiolítica e, consequentemente, a baixos índices de qualidade de vida. Objetivos: Identificar níveis de esperança e de Qualidade de Vida em idosos, bem como fatores determinantes destes constructos. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo quantitativo, não experimental e descritivo-correlacional. Foi utilizada uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 100 idosos, residentes na região centro do país, divididos em dois grupos: institucionalizados (n=50) e idosos a residir na comunidade (n=50). A maioria dos idosos (69%) é do sexo feminino, com uma média de idades de 84 anos. Os dados foram colhidos através de um questionário constituído por um grupo de questões sociodemográficas, por uma Escala da Esperança (versão portuguesa de Pais Ribeiro, 2007), e por uma Grelha de Avaliação da Qualidade de Vida dos idosos da Direção Geral de Saúde (DGS, 2013). Resultados: Os dados evidenciam que 52% dos idosos apresentam níveis elevados de esperança, sendo esta superior em idosos institucionalizados (M= 52,12; Dp= 7,35). 52% percecionam também globalmente boa qualidade de vida, porém esta é superior nos idosos da comunidade (M= 30,38; Dp= 5,52). As variáveis com influência significativa nos níveis de esperança são o percecionar melhor estado de saúde, maior preocupação da família, possuir melhor qualidade de vida e maior número de filhos. Conclusão: As evidências revelam níveis diferenciados, mas essencialmente positivos na esperança e qualidade de vida dos idosos estando estas significativamente relacionadas com a saúde percecionada.Abstract Background: Low levels of hope found in the elderly reveal to be associated with poor motivation, lack of meaning in life, increased anxiolytic symptoms and, consequently, low levels of quality of life. Objectives: Identify levels of hope and the Quality of Life of the elderly as well as influential factors in these constructs. Methods: This is a quantitative type study, non-experimental and descriptive-correlational. A non-probability convenience sample was used, consisting of 100 elderly residents in the country's central region divided into two groups: institutionalized (n = 50) and elderly residing in the community (n = 50. Most elderly (69%) are female, with an average age of 84 years. Data was collected through a questionnaire consisting of a group of socio-demographic questions, a scale of Hope (Portuguese version de Pais Ribeiro, 2007, and a Grid of Evaluation of Quality of Life of the Elderly by the Portuguese General Health Directorate (DGS, 2013). Results: The data shows that the elderly (52%) have high levels of hope, which are higher in institutionalized elderly subjects (M = 52.12; SD = 7.35). They globally perceive (52%) a good quality of life, but it is higher in elderly residing in the community (M = 30.38; SD = 5.52). Variables with significant influence on levels of hope are perceiving better health, greater family concern, having better quality of life and greater number of children. Conclusion: The evidence reveals different levels, but essentially positive hope and quality of life of these elderly, with these being significantly related to perceived health.Instituto Politécnico de ViseuRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuMartins, RosaMestre, Marina2015-02-18T11:30:29Z20142014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/2620porMartins, Rosa & Mestre, Marina (2014). Esperança e Qualidade de Vida em Idosos. Millenium, 47 (jun/dez). Pp. 153‐162.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:25:57Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/2620Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:41:48.141986Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Esperança e Qualidade de Vida em Idosos
title Esperança e Qualidade de Vida em Idosos
spellingShingle Esperança e Qualidade de Vida em Idosos
Martins, Rosa
esperança
qualidade de vida
idosos
envelhecimento
institucionalização
hope
quality of life
elderly
aging
institutionalization
title_short Esperança e Qualidade de Vida em Idosos
title_full Esperança e Qualidade de Vida em Idosos
title_fullStr Esperança e Qualidade de Vida em Idosos
title_full_unstemmed Esperança e Qualidade de Vida em Idosos
title_sort Esperança e Qualidade de Vida em Idosos
author Martins, Rosa
author_facet Martins, Rosa
Mestre, Marina
author_role author
author2 Mestre, Marina
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Científico do Instituto Politécnico de Viseu
dc.contributor.author.fl_str_mv Martins, Rosa
Mestre, Marina
dc.subject.por.fl_str_mv esperança
qualidade de vida
idosos
envelhecimento
institucionalização
hope
quality of life
elderly
aging
institutionalization
topic esperança
qualidade de vida
idosos
envelhecimento
institucionalização
hope
quality of life
elderly
aging
institutionalization
description Resumo Enquadramento: Os baixos níveis de esperança encontrados nos idosos revelam estar associados a fraca motivação, falta de sentido para a vida, aumento de sintomatologia ansiolítica e, consequentemente, a baixos índices de qualidade de vida. Objetivos: Identificar níveis de esperança e de Qualidade de Vida em idosos, bem como fatores determinantes destes constructos. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo quantitativo, não experimental e descritivo-correlacional. Foi utilizada uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 100 idosos, residentes na região centro do país, divididos em dois grupos: institucionalizados (n=50) e idosos a residir na comunidade (n=50). A maioria dos idosos (69%) é do sexo feminino, com uma média de idades de 84 anos. Os dados foram colhidos através de um questionário constituído por um grupo de questões sociodemográficas, por uma Escala da Esperança (versão portuguesa de Pais Ribeiro, 2007), e por uma Grelha de Avaliação da Qualidade de Vida dos idosos da Direção Geral de Saúde (DGS, 2013). Resultados: Os dados evidenciam que 52% dos idosos apresentam níveis elevados de esperança, sendo esta superior em idosos institucionalizados (M= 52,12; Dp= 7,35). 52% percecionam também globalmente boa qualidade de vida, porém esta é superior nos idosos da comunidade (M= 30,38; Dp= 5,52). As variáveis com influência significativa nos níveis de esperança são o percecionar melhor estado de saúde, maior preocupação da família, possuir melhor qualidade de vida e maior número de filhos. Conclusão: As evidências revelam níveis diferenciados, mas essencialmente positivos na esperança e qualidade de vida dos idosos estando estas significativamente relacionadas com a saúde percecionada.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014
2014-01-01T00:00:00Z
2015-02-18T11:30:29Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.19/2620
url http://hdl.handle.net/10400.19/2620
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Martins, Rosa & Mestre, Marina (2014). Esperança e Qualidade de Vida em Idosos. Millenium, 47 (jun/dez). Pp. 153‐162.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Politécnico de Viseu
publisher.none.fl_str_mv Instituto Politécnico de Viseu
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130884816764928