Habitação mínima
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/20122 |
Resumo: | O conceito de habitação mínima surgiu como resposta ao problema habitacional proveniente do século XVIII, mais concretamente do período da Revolução Industrial, tendo-se agravado com a 1ª Guerra Mundial e, posteriormente, com a 2ª Guerra Mundial. Apenas no princípio do século XX, durante o modernismo, é que a questão da habitação foi considerada uma questão social e não uma questão unicamente infraestrutural, tornando-se, deste modo, numa das problemáticas de maior relevância que os arquitetos modernistas tinham de solucionar. Walter Gropius, Mies van der Rohe, Ernst May, Le Corbusier e Nuno Portas foram os arquitetos modernistas que mais se destacaram, tendo sido os autores de diversos estudos relativos às áreas mínimas e à sua aplicação nas tipologias de habitação. Destes estudos, os principais foram a “célula mínima” de Le Corbusier e o estudo elaborado por Nuno Portas denominado por “Funções e exigências de áreas da habitação”. Assim, pode considerar-se que o século XX ficou substancialmente marcado pela presença da habitação mínima, mantendo-se até à atualidade. Desta forma, a temática proposta neste trabalho teórico tem como objetivo principal estudar o conceito de habitação mínima e, posteriormente, relacioná-lo com habitação para estudantes universitários, de modo a tentar entender se a aplicação do conceito de habitação mínima poderá ser a solução mais adequada para a resolução do problema atual que é a escassez de habitações e a necessidade de criar habitações de renda acessível. Para tal, é feito um enquadramento com base na contextualização e evolução histórica da habitação mínima, seguido do estudo de residências universitárias e, após a consciencialização destes conceitos, é feito um estudo de vários casos onde estes se encontram presentes. |
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O conceito de habitação mínima surgiu como resposta ao problema habitacional proveniente do século XVIII, mais concretamente do período da Revolução Industrial, tendo-se agravado com a 1ª Guerra Mundial e, posteriormente, com a 2ª Guerra Mundial. Apenas no princípio do século XX, durante o modernismo, é que a questão da habitação foi considerada uma questão social e não uma questão unicamente infraestrutural, tornando-se, deste modo, numa das problemáticas de maior relevância que os arquitetos modernistas tinham de solucionar. Walter Gropius, Mies van der Rohe, Ernst May, Le Corbusier e Nuno Portas foram os arquitetos modernistas que mais se destacaram, tendo sido os autores de diversos estudos relativos às áreas mínimas e à sua aplicação nas tipologias de habitação. Destes estudos, os principais foram a “célula mínima” de Le Corbusier e o estudo elaborado por Nuno Portas denominado por “Funções e exigências de áreas da habitação”. Assim, pode considerar-se que o século XX ficou substancialmente marcado pela presença da habitação mínima, mantendo-se até à atualidade. Desta forma, a temática proposta neste trabalho teórico tem como objetivo principal estudar o conceito de habitação mínima e, posteriormente, relacioná-lo com habitação para estudantes universitários, de modo a tentar entender se a aplicação do conceito de habitação mínima poderá ser a solução mais adequada para a resolução do problema atual que é a escassez de habitações e a necessidade de criar habitações de renda acessível. Para tal, é feito um enquadramento com base na contextualização e evolução histórica da habitação mínima, seguido do estudo de residências universitárias e, após a consciencialização destes conceitos, é feito um estudo de vários casos onde estes se encontram presentes. |
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