Empreendedorismo, micro e pequenas empresas e falência: razões de criação e mortalidade das start-ups - estudo de caso na província do Bié

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Horácio, Paulo Edvaldo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/8309
Resumo: Esta pesquisa tem por tema “empreendedorismo, micro e pequenas empresas e falência” e, em termos globais, visa analisar os principais motivos que estimulam os jovens da província do bié a criarem startup e os principais motivos da mortalidade prematura das mesmas startups, o que constitui o nosso objecto de estudo. Hoje em Angola a criação de Startups tornou-se uma febre desenfreada, pois todos querem ser empreendedores, micro empresário, alguns com conhecimentos sobre o assunto e outros nem por isso. Mais tal febre, deve-se aos constantes programas do executivo que fomentam a criação de startups para poderem desta forma dar o seu contributo para o desenvolvimento da economia nacional. O executivo criou programas de fomento de startups como: BUE (Balcão Único do Empreendedor), INAPEM (Instituto Nacional de Apoio as Pequenas e Micro empresas), PROAPEN (Programa de Apoio ao Pequeno Negócio), ANGOLAINVEST e temos ainda o GUE (Guichê Único da Empresa), que torna a constituição das Startups num processo de curto prazo. Para isso desenvolveu-se um estudo quantitativo, distribuido a uma amostra de 25 startups na província do bié. Os dados foram analisados, e os resultados evidenciam que as startups são criadas por motivos como: a procura pelo autoemprego devido a elevada taxa de desemprego, a procura pelo aumento dos rendimentos, a influência dos amigos ou familiares e outros alegam criarem as suas Startups para ajudar a desenvolver a sociedade. Por outro lado os dados apontam como sendo motivos causadores da mortalidade prematura das startups na província do bié, tais como: a falta de financiamento, a falta de clientes, a falta de matérias primas, a falta de recursos humanos qualificados, a burocracia na constituição, a concorrência chinesa, a aplicação incorreta do capital e a demora nos pagamentos por parte do estado.
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