Analogia temporal e analogia da pessoa em Edith Stein: para além da fenomenologia e da ontologia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/37726 |
Resumo: | Este artigo apresenta o processo que Stein elabora para estabelecer a relação do ser finito e temporal com o ser infinito e eterno. Contextualizando a sua investigação no âmbito da fenomenologia e da ontologia, Stein ultrapassa estes domínios. Na esteira de Tomás de Aquino, será recorrendo à analogia que Stein traça a ascensão para o sentido do Ser. No entanto, este processo tornar-se-á mais próximo da posição de S. Agostinho. Pois, a autora elabora primeiro uma analogia temporal e depois uma analogia pessoal. Parte de duas evidências: a certeza do “eu sou” de Agostinho, Descartes e Husserl e o “eu sou” divino, segundo o nome que Deus revelou de si próprio: “Eu sou aquele que sou” (Ex 3,14). Através da analogia pessoal a autora ultrapassa a fenomenologia e a ontologia, enquanto a categoria “pessoa” compreende tanto o ser como uma plenitude atribuída. |
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Analogia temporal e analogia da pessoa em Edith Stein: para além da fenomenologia e da ontologiaTemporal analogy and analogy of the person in Edith Stein: beyond phenomenology and ontologySer infinitoSer eternoAnalogia temporalAnalogia pessoalFenomenologiaOntologiaEternal beingInfinite beingOntologyPersonal analogyPhenomenologyTemporal analogyEste artigo apresenta o processo que Stein elabora para estabelecer a relação do ser finito e temporal com o ser infinito e eterno. Contextualizando a sua investigação no âmbito da fenomenologia e da ontologia, Stein ultrapassa estes domínios. Na esteira de Tomás de Aquino, será recorrendo à analogia que Stein traça a ascensão para o sentido do Ser. No entanto, este processo tornar-se-á mais próximo da posição de S. Agostinho. Pois, a autora elabora primeiro uma analogia temporal e depois uma analogia pessoal. Parte de duas evidências: a certeza do “eu sou” de Agostinho, Descartes e Husserl e o “eu sou” divino, segundo o nome que Deus revelou de si próprio: “Eu sou aquele que sou” (Ex 3,14). Através da analogia pessoal a autora ultrapassa a fenomenologia e a ontologia, enquanto a categoria “pessoa” compreende tanto o ser como uma plenitude atribuída.This paper describes Stein’s process for establishing the relationship between finite and temporal beings and infinite and eternal beings. Although she contextualized her research in the fields of phenomenology and ontology, Stein surpasses these domains. Following Aquinas, Stein uses the analogy to trace the ascension towards the sense of Being. However, this process ends up being closest to the position of St. Augustine. In fact, the author first draws up a temporal analogy and then a personal analogy starting from two pieces of evidence: the certainty of “I am”, from Augustine, Descartes, and Husserl, and the divine “I am”, according to the name that God reveals of himself: “I am who I am” (Ex 3.14). Through personal analogy, the author goes beyond phenomenology and ontology, while the category “person” includes both being and an attributed fullness.Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaNunes, Etelvina Pires Lopes2022-05-25T14:34:15Z2022-05-012022-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/37726por0188-664910.21555/top.v63i0.197185129807501000792589700010info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-16T01:43:50Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/37726Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:30:44.059234Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este artigo apresenta o processo que Stein elabora para estabelecer a relação do ser finito e temporal com o ser infinito e eterno. Contextualizando a sua investigação no âmbito da fenomenologia e da ontologia, Stein ultrapassa estes domínios. Na esteira de Tomás de Aquino, será recorrendo à analogia que Stein traça a ascensão para o sentido do Ser. No entanto, este processo tornar-se-á mais próximo da posição de S. Agostinho. Pois, a autora elabora primeiro uma analogia temporal e depois uma analogia pessoal. Parte de duas evidências: a certeza do “eu sou” de Agostinho, Descartes e Husserl e o “eu sou” divino, segundo o nome que Deus revelou de si próprio: “Eu sou aquele que sou” (Ex 3,14). Através da analogia pessoal a autora ultrapassa a fenomenologia e a ontologia, enquanto a categoria “pessoa” compreende tanto o ser como uma plenitude atribuída. |
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