Reconfigurability level assessment in Portuguese companies
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/40361 |
Resumo: | O conceito de sistemas de produção reconfiguráveis (SPRs) surgiu como uma estratégia para alcançar sistemas de produção mais ágeis, capazes de ajustar a funcionalidade e capacidade quando necessário. Este tópico é um problema atual para empresas porque a viabilidade de SPRs foi alcançada recentemente devido às novas tecnologias promovidas pela Indústria 4.0. Em SPRs, a reconfigurabilidade é a capacidade que permite a mudança de um produto para outro, a adição ou remoção de recursos, com mínimo esforço e sem demora. Por esta razão, a avaliação do nível de reconfigurabilidade é de extrema importância para as indústrias. O objetivo desta pesquisa é descrever o desenvolvimento de um índice de reconfigu rabilidade (RI) que pode ser utilizado por empresas para definir o quão reconfiguráveis são seus sistemas de manufatura. Especificamente, este estudo pretende determinar em que medida cada característica fundamental contribui para a composição da reconfi gurabilidade e o nível atual de reconfigurabilidade presente nas empresas portuguesas. Adicionalmente, este trabalho tenta estabelecer uma relação entre as características es senciais e o desempenho operacional dos sistemas de manufatura, e a extensão em que cada característica básica é implementada em diferentes setores industriais. Para construir o IR, uma pesquisa por questionário foi usada para selecionar as va riáveis e uma análise de componentes principais (ACP) foi aplicada aos resultados da pesquisa para determinar as contribuições das características centrais. O IR foi usado para estabelecer um ranking dos setores industriais das empresas respondentes e para discutir o nível de implementação das características centrais de reconfigurabilidade. Os resultados mostram que cada característica central contribui com uma quantidade diferente para a composição da reconfigurabilidade. A adaptabilidade e a diagnostica bilidade são as que mais contribuem, com 25% cada. As empresas portuguesas têm um nível moderado de reconfigurabilidade implementado. Em relação ao desempenho ope racional, a modularidade parece contribuir para a qualidade e entrega; integrabilidade para entrega e flexibilidade; adaptabilidade para custo e qualidade e capacidade de di agnóstico para qualidade e entrega. Entre os setores industriais, a reconfigurabilidade varia de níveis baixos a moderados. A implementação das características centrais variam significativamente, mas o RI parece estar relacionado aos níveis de flutuações do mercado. |
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