Enfrentar a crise. Erradicar a pobreza: o contributo da economia social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/30713 |
Resumo: | A presente crise tem carácter sistémico e é, em si mesma, geradora de pobreza, pelos efeitos directos que produz na reestruturação das economias, dando lugar a desemprego e redução de salários e pela natureza das medidas de política pública que têm sido adoptadas para a enfrentar, com reflexos nos ritmos de crescimento económico, nas transferências sociais e na extensão e qualidade dos serviços públicos. O Ano Europeu de Combate à Pobreza, que decorreu em 2010, contribuiu para um maior conhecimento do fenómeno do empobrecimento e para evidenciar as suas causas estruturais bem como para mostrar que estas são agravadas pela crise e pelas medidas anti-crise adoptadas. Neste contexto, a economia social ganha maior relevância e actualidade na medida em que se apresenta como um terceiro sector que opõe uma barreira para enfrentar as disfuncionalidades do próprio sistema capitalista. Com efeito, a Economia social, pela sua natureza, tende a dar resposta as necessidades reais de bens e serviços das populações, aproveita dos recursos disponíveis, nomeadamente criando oportunidades de emprego para os recursos humanos desempregados ou subutilizados, pratica uma responsabilidade partilhada e inspirada por valores humanos e cívicos. Não tendo como objectivo a maximização do lucro do capital; se existirem excedentes, estes são investidos na melhoria do desempenho da própria entidade e sé parcialmente repartido igualmente por todos os associados. |
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Enfrentar a crise. Erradicar a pobreza: o contributo da economia socialCrise económicaPobrezaMercado de trabalhoCapital humanoBaixos saláriosDesempregoPoliticas públicasEconomia socialEconomic CrisisPovertyLabor MarketHuman CapitalLow WagesUnemploymentPublic PoliciesSocial EconomicA presente crise tem carácter sistémico e é, em si mesma, geradora de pobreza, pelos efeitos directos que produz na reestruturação das economias, dando lugar a desemprego e redução de salários e pela natureza das medidas de política pública que têm sido adoptadas para a enfrentar, com reflexos nos ritmos de crescimento económico, nas transferências sociais e na extensão e qualidade dos serviços públicos. O Ano Europeu de Combate à Pobreza, que decorreu em 2010, contribuiu para um maior conhecimento do fenómeno do empobrecimento e para evidenciar as suas causas estruturais bem como para mostrar que estas são agravadas pela crise e pelas medidas anti-crise adoptadas. Neste contexto, a economia social ganha maior relevância e actualidade na medida em que se apresenta como um terceiro sector que opõe uma barreira para enfrentar as disfuncionalidades do próprio sistema capitalista. Com efeito, a Economia social, pela sua natureza, tende a dar resposta as necessidades reais de bens e serviços das populações, aproveita dos recursos disponíveis, nomeadamente criando oportunidades de emprego para os recursos humanos desempregados ou subutilizados, pratica uma responsabilidade partilhada e inspirada por valores humanos e cívicos. Não tendo como objectivo a maximização do lucro do capital; se existirem excedentes, estes são investidos na melhoria do desempenho da própria entidade e sé parcialmente repartido igualmente por todos os associados."To face the crisis. Eradicate poverty: the contribution of the social economy". This crisis has a systemic character and is, in itself, a generator of poverty by direct effects it produces in restructuring economies, leading to unemployment and reduced wages, and by the nature of public policy measures that have been adopted to tackle it, with reflexes in economic growth rhythms, in social transfers and in the extent and quality of public services. The European Year for Combating Poverty, which took place in 2070 contributed to a better understanding of the phenomenon of impoverishment and to highlight its structural causes and to show that these are exacerbated by the crisis and the anti-crisis measures taken. In this context, the Social Economy gains greater relevance and timeliness as it presents itself as a third sector that opposes a barrier to address the dysfunctions of the capitalist system itself Indeed, the social economy by its nature, tends to respond to tea/ needs for goods and services to the people, take advantage of available resources, in particular by creating employment opportunities for human resources unemployed or underutilized, operates a shared responsibility and inspired by human and civic values, Not having as objective the maximization of profit on capital,' if there are surpluses, they are invested in improving the performance of the entity and only partially shared equally by all members.Ministério do Trabalho | GEP – Gabinete de Estratégia e PlaneamentoRepositório da Universidade de LisboaSilva, Manuela2024-04-10T13:33:27Z20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/30713porSilva, Manuela .(2010). “Enfrentar a crise. Erradicar a pobreza: o contributo da economia social”. Sociedade e Trabalho, MTSS,/ DEPP, Nº 41: pp. 101-110 . (Search PDF in 2024).0873-8858info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-20T19:28:05Zoai:repositorio.ul.pt:10400.5/30713Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-20T19:28:05Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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