Efeitos do programa de estimulação sintática INsyntax em crianças com PEA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinho, Bruna Filipa Fonseca de
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/38318
Resumo: Enquadramento: A Perturbação do Espetro do Autismo (PEA) refere-se a uma perturbação do neurodesenvolvimento, que se carateriza por um conjunto de dificuldades na comunicação e interação social, associada à presença de comportamentos e interesses restritos e repetitivo. A prevalência tem vindo a aumentar ao longo dos anos e, atualmente, estima-se que 1 em cada 100 crianças, em todo o mundo, são diagnosticadas com PEA. Os estudos das dificuldades linguísticas associadas à PEA, já não se limitam à área da pragmática, observando-se assim um maior interesse em investigar questões relacionadas com as competências sintáticas. No entanto, verifica-se uma escassez de programas de estimulação sintática, assim como, de estudos sobre a sua eficácia em crianças com PEA falantes do Português Europeu (PE). Objetivo: Estudar os efeitos do programa de intervenção sintática INsyntax em crianças com Perturbação da Linguagem associada à Perturbação do Espetro de Autismo. Método: Foi realizado um estudo piloto pré-pós, com um total de 5 crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos. Foram realizadas 10 sessões individuais de intervenção, com periodicidade semanal. Todas as crianças foram avaliadas em dois momentos, pré e pós a implementação do INsyntax, com recurso aos Inventários de Desenvolvimento Comunicativo de MacArthur-Bates II (PT-IDC II) e a três itens do Teste de Linguagem - Avaliação de Linguagem Pré-Escolar (TL-ALPE). Resultados: Após a implementação do INsyntax, verifica-se um aumento das pontuações obtidas nos PT-IDC II e nos três itens do TL-ALPE. Os resultados obtidos sugerem uma tendência evolutiva das competências sintáticas e lexicais das crianças. Conclusão: Os dados obtidos, após a implementação do INsyntax, sugerem uma promoção do desenvolvimento sintático e lexical, em crianças com PEA.
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