Pris?o, Pandemia e a Fam?lia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1395 |
Resumo: | Este estudo, intitulado de ?Pris?o, Pandemia e a Fam?lia? focou-se na an?lise da situa??o das pris?es face ? pandemia e o impacto deste contexto na rela??o entre os familiares e as pessoas em reclus?o. As metodologias utilizadas neste estudo s?o de car?ter qualitativo, sendo aplicado um question?rio a familiares de pessoas reclusas durante o per?odo pand?mico. O estudo revela-nos que tanto os familiares (mulheres) como as pessoas reclusas (homens) s?o jovens adultos e maioritariamente vivem no norte. As participantes est?o dispon?veis para apoiar o seu familiar durante e ap?s o cumprimento da pena de pris?o, mesmo quando isso tem como consequ?ncia o seu empobrecimento e altera??es no seu modo de vida. A pandemia criou obst?culos ? rela??o familiar (? semelhan?a do que aconteceu a n?vel nacional). As rela??es de intimidade ficaram suspensas, a falta de proximidade na rela??o dos pais com os filhos, e as dificuldades de contacto com os estabelecimentos prisionais para obter as informa??es constitu?ram preocupa??o para as fam?lias. A visita ? marcada por filas de espera para entrar, diminui??o do tempo de contacto, presen?a dos acr?licos limitando a comunica??o e, por atitudes de discrimina??o. Acreditam no efeito intimidativo da pena, pelo sofrimento e humilha??o que inflige, mas n?o acreditam no efeito ressocializador da pris?o. / This study, entitled ?Prison, Pandemic and the Family? focused on the analysis of the situation of prisons in the face of the pandemic and the impact of this context on the relationship between family members and people in seclusion. The methodologies used in this study are qualitative in nature, being applied questionnaire to family of people in seclusion during the pandemic time.The study reveals that both family members (women) and reclusive people (men) are young adults and mostly live in the north. Participants are available to support after the arrest of their family member during and serving their sentence, even when it results in their impoverishment and their way of life. The pandemic created obstacles to family relationships (as happened at national level). The intimate relationships maintained, the lack of closeness in the relationship between parents and children, and difficulties in contacting prisons to obtain information constituted problems for the families. The visit is marked by queues to enter, increased contact time, the presence of acrylics limiting communication and attitudes of discrimination. They believe in the intimidating effect of the sentence, for the suffering and humiliation that prison inflicts no resocialising effect. |
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