Determinantes e prevalência de doenças orais e comportamentos de saúde oral em pacientes com necessidades especiais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Louro, Carolina Sofia Pereira Ordens Costa
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/18710
Resumo: Introdução: Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (2014), 15% da população mundial padece de algum tipo de incapacidade. Os cuidados de saúde oral no paciente com necessidades especiais podem encontrar-se comprometidos devido às limitações físicas e mentais deste grupo específico da população. Materiais e métodos: Efetuou-se um estudo epidemiológico observacional transversal numa amostra de utentes da APPACDM ou do IVF, com idades entre os 16 e os 72 anos. Realizou-se em 154 pacientes um exame clínico, para análise do Índice de CPOD e Índice de Placa de Silness e Löe, e aplicação de um questionário. Os dados recolhidos foram analisados recorrendo ao programa IBM SPSS Statistics. Resultados: A idade média foi de 34±12 anos. 51 dos indivíduos residiam na instituição e 103 dormem em casa, mas passam o dia na instituição. O índice de CPOD médio foi de 10±9, variando entre 0 e 28. Quanto ao índice de Placa de Silness e Löe, verificou-se um índice de 3 em 50% dos participantes. 86,9% dos participantes escova os dentes todos os dias e 13,1% não o faz. 28,1% dos participantes escova os dentes uma vez por dia, 32,9% duas vezes e 39% três vezes. Verificou-se que 77,9% dos participantes têm por hábito ir ao médico dentista. 98,6% dos participantes utilizavam dentífrico fluoretado; 8,9% utilizava colutório; 1,4% utilizava fio dentário e nenhum possuía material adaptado ou escova elétrica. Quanto ao consumo de alimentos açucarados, 5,9% dos pacientes referiram que não ingerir, 41,4% raramente ingerem, 36,8% às vezes ingerem e 15,8% ingerem todos os dias. Conclusão: As instituições revelaram preocupações com a saúde oral dos utentes. Melhorias em relação a algumas práticas de higiene oral podem ser executadas, tais como a implementação da utilização de fio dentário, utilização de material adaptado, escovas elétricas, sessões de esclarecimento e demonstrações aos utentes.
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