O impacto da percepção do modelo relacional dominante, por parte dos colaboradores, na satisfação das necessidades psicológicas básicas definidas pela teoria da autodeterminação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grazina, Nuno Miguel Lourenço
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/7108
Resumo: A presente investigação procurou perceber de que modo a forma de coodernação numa cultura organizacional influencia a motivação no trabalho. Desta forma, baseamo-nos na Teoria dos Modelos Relacionais (TMR) de Alan Fiske (1991, 1992) e na Teoria da Autodeterminação de Deci & Ryan (1985, 2000) para formar a nossa base teórica de pesquisa. A Teoria dos Modelos Relacionais descreve todas as relações sociais humanas como manifestações de comportamento de quatro construções fundamentais: Communal Sharing, Authority Ranking, Equality Matching e Market Pricing. Por sua vez, a Teoria da Autodeterminação afirma que para o indivíduo ter comportamentos mais autodeterminados e motivações mais intrínsecas devem ser satisfeitas as necessidades de autonomia, competência e relacionamento. Assim, o presente estudo procurou combinar as duas teorias de forma a compreender qual o impacto que a dominância de um Modelo Relacional numa dada organização tem na satisfação das necessidades dos seus colaboradores. Isto é, de que forma o Modelo Relacional vigente numa organização pode condicionar ou promover a satisfação das necessidades. Das hipóteses formuladas, apenas corroborámos a de que, quando o Modelo Relacional dominante é o Communal Sharing, foi satisfeita a necessidade de relacionamento. Todas as outras hipóteses provaram não ser verdadeiras. Além disso, foi proposto um modelo de mediação no qual a variável dependente é a predominância do Modelo Relacional, as variáveis mediadoras as necessidades psicológicas básicas e a variável dependente o tipo de motivação que o colaborador tem. Surgiram alguns resultados interessantes que podem iniciar uma nova perspectiva sobre a forma como as necessidades psicológicas básicas são percebidas.
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