Convulsão febril na região da Cova da Beira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1102 |
Resumo: | Objetivos: Convulsões Febris são o distúrbio convulsivo mais frequente na população pediátrica. O principal objetivo desta investigação consiste em avaliar a epidemiologia e os fatores de risco associados à Convulsão Febril na Região da Cova da Beira, em crianças dos 0 aos 6 anos. Métodos: Estudo transversal quantitativo/descritivo, com metodologia quantitativa apresenta recolha de dados retrospetivos. A amostra acidental é constituída por todas as crianças dos 0 aos 6 anos que no período de 1 de março de 2011 a 29 de fevereiro de 2012, recorreram ao Serviço de Urgência Pediátrico do Centro Hospitalar Cova da Beira por Convulsão Febril. Os dados demográficos e clínicos foram recolhidos mediante preenchimento de um questionário aplicado aos pais das crianças, preenchimento da escala de Mary Sheridan, avaliação do crescimento através da somatometria e consulta do processo clínico. Os resultados foram analisados no programa informático Software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 19 for Windows, consideraram-se resultados significativos para p<0,05. Resultados: Das 16 crianças registadas 68,8% corresponderam ao sexo feminino e 37,5 % dos episódios convulsivos ocorreram na faixa etária dos 12 aos 18 meses. A percentagem de episódios provenientes da Covilhã é de 70,8%. O período do ano, com maior número de ocorrências foi nos meses de janeiro e fevereiro. Dos episódios registados 83,35% foram Convulsões Febris Simples. O período do dia com maior incidência foi entre as 16:00h e as 20:00h com duração média de episódio convulsivo de 6 minutos e 20 segundos. 37,5% ocorreram no intervalo entre 38,1 – 39ºC. Das crianças inquiridas 43,8% não apresenta antecedentes familiares de Convulsão Febril. Em 45,8% dos episódios observaram-se sintomas de infeção do trato respiratório superior nas quatro semanas que antecederam a Convulsão Febril. Em 8,3% dos episódios houve antecedentes de vacinação nos 14 dias anteriores ao episódio convulsivo. Cerca de 12,55% das ocorrências tem registo de banho prévio, sendo que destes 8,3% correspondem a banho de água quente. Durante a gravidez 31,3% das crianças estiveram expostas a uma ou mais patologias e/ou aditivos. Conclusão: No nosso estudo houve concordância com a literatura no que diz respeito à faixa etária de maior incidência, idade dos pais acima dos 30 anos, história de infeções e vacinação nos 15 a 30 dias prévios ao episódio convulsivo, predisposição familiar, incidência em recém-nascido pequeno para idade gestacional ou pré-termo. No entanto, ao contrário da maioria dos estudos, não se registou maior prevalência no sexo masculino. |
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