Pistas auditivas musicais na fisioterapia em grupo de doentes com Parkinson

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires,Sara
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Festas,Maria-José, Soares,Teresa, Amorim,Hugo, Santoalha,José, Henriques,Ana, Parada,Fernando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132014000600001
Resumo: Introdução: As pistas auditivas musicais poderão ter um efeito benéfico na sintomatologia motora, cognitiva e emocional associada à doença de Parkinson (DP), contribuindo para um melhor desempenho nas atividades de vida diária e prolongamento da independência. Neste estudo procuramos avaliar o efeito da associação de pistas auditivas musicais à fisioterapia em grupo de doentes com DP, nesta sintomatologia. Métodos: Desenvolvemos um estudo prospetivo com duração de 12 semanas, incluindo 11 doentes divididos aleatoriamente em dois grupos. Um grupo realizou fisioterapia regular (FR) enquanto o segundo realizou-a associada a pistas auditivas musicais (PM). Os doentes foram avaliados antes do início do estudo (avaliação 1) e no final do mesmo (avaliação 2), pelas escalas: Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS), Berg Balance Scale (BBS), teste Timed Up and Go (TUG), tempo necessário e número de passos para percorrer 10 metros. Resultados: Não foram obtidos resultados estatisticamente significativos, no entanto verificou-se uma tendência de melhoria clínica no grupo PM, contrariamente ao grupo FR, entre as avaliações 1 e 2 na UPDRS total (mediana (amplitude interquartil) no grupo PM de 52,0 (18,0-79,0) e 50,5 (25,0-72,0), respetivamente), mais concretamente na subescala I da UPDRS (PM: 5,0 (3,0-7,0) e 4.5 (3,0-7,0)) e na subescala II da UPDRS (PM 18.5 (7,0-24,0) e 17,0 (9,0-23,0)). Ambos os grupos diminuíram o tempo necessário para o teste TUG e o número de passos para percorrer 10 metros. Conclusão: A tendência de melhoria clínica no grupo PM em alguns dos parâmetros avaliados, aliado ao facto de se ter revelado uma estratégia segura e economicamente acessível, reforçam a importância do desenvolvimento de estudos utilizando pistas auditivas musicais como estratégia complementar à fisioterapia, de maior duração, incluindo mais participantes.
id RCAP_a3dad6ab454f680a5c2a1400d2eda545
oai_identifier_str oai:scielo:S0871-34132014000600001
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Pistas auditivas musicais na fisioterapia em grupo de doentes com Parkinsondoença de Parkinsonterapia musicalestimulação auditivaIntrodução: As pistas auditivas musicais poderão ter um efeito benéfico na sintomatologia motora, cognitiva e emocional associada à doença de Parkinson (DP), contribuindo para um melhor desempenho nas atividades de vida diária e prolongamento da independência. Neste estudo procuramos avaliar o efeito da associação de pistas auditivas musicais à fisioterapia em grupo de doentes com DP, nesta sintomatologia. Métodos: Desenvolvemos um estudo prospetivo com duração de 12 semanas, incluindo 11 doentes divididos aleatoriamente em dois grupos. Um grupo realizou fisioterapia regular (FR) enquanto o segundo realizou-a associada a pistas auditivas musicais (PM). Os doentes foram avaliados antes do início do estudo (avaliação 1) e no final do mesmo (avaliação 2), pelas escalas: Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS), Berg Balance Scale (BBS), teste Timed Up and Go (TUG), tempo necessário e número de passos para percorrer 10 metros. Resultados: Não foram obtidos resultados estatisticamente significativos, no entanto verificou-se uma tendência de melhoria clínica no grupo PM, contrariamente ao grupo FR, entre as avaliações 1 e 2 na UPDRS total (mediana (amplitude interquartil) no grupo PM de 52,0 (18,0-79,0) e 50,5 (25,0-72,0), respetivamente), mais concretamente na subescala I da UPDRS (PM: 5,0 (3,0-7,0) e 4.5 (3,0-7,0)) e na subescala II da UPDRS (PM 18.5 (7,0-24,0) e 17,0 (9,0-23,0)). Ambos os grupos diminuíram o tempo necessário para o teste TUG e o número de passos para percorrer 10 metros. Conclusão: A tendência de melhoria clínica no grupo PM em alguns dos parâmetros avaliados, aliado ao facto de se ter revelado uma estratégia segura e economicamente acessível, reforçam a importância do desenvolvimento de estudos utilizando pistas auditivas musicais como estratégia complementar à fisioterapia, de maior duração, incluindo mais participantes.ArquiMed - Edições Científicas AEFMUP2014-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132014000600001Arquivos de Medicina v.28 n.6 2014reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132014000600001Pires,SaraFestas,Maria-JoséSoares,TeresaAmorim,HugoSantoalha,JoséHenriques,AnaParada,Fernandoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:03:36Zoai:scielo:S0871-34132014000600001Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:18:12.160121Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Pistas auditivas musicais na fisioterapia em grupo de doentes com Parkinson
title Pistas auditivas musicais na fisioterapia em grupo de doentes com Parkinson
spellingShingle Pistas auditivas musicais na fisioterapia em grupo de doentes com Parkinson
Pires,Sara
doença de Parkinson
terapia musical
estimulação auditiva
title_short Pistas auditivas musicais na fisioterapia em grupo de doentes com Parkinson
title_full Pistas auditivas musicais na fisioterapia em grupo de doentes com Parkinson
title_fullStr Pistas auditivas musicais na fisioterapia em grupo de doentes com Parkinson
title_full_unstemmed Pistas auditivas musicais na fisioterapia em grupo de doentes com Parkinson
title_sort Pistas auditivas musicais na fisioterapia em grupo de doentes com Parkinson
author Pires,Sara
author_facet Pires,Sara
Festas,Maria-José
Soares,Teresa
Amorim,Hugo
Santoalha,José
Henriques,Ana
Parada,Fernando
author_role author
author2 Festas,Maria-José
Soares,Teresa
Amorim,Hugo
Santoalha,José
Henriques,Ana
Parada,Fernando
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pires,Sara
Festas,Maria-José
Soares,Teresa
Amorim,Hugo
Santoalha,José
Henriques,Ana
Parada,Fernando
dc.subject.por.fl_str_mv doença de Parkinson
terapia musical
estimulação auditiva
topic doença de Parkinson
terapia musical
estimulação auditiva
description Introdução: As pistas auditivas musicais poderão ter um efeito benéfico na sintomatologia motora, cognitiva e emocional associada à doença de Parkinson (DP), contribuindo para um melhor desempenho nas atividades de vida diária e prolongamento da independência. Neste estudo procuramos avaliar o efeito da associação de pistas auditivas musicais à fisioterapia em grupo de doentes com DP, nesta sintomatologia. Métodos: Desenvolvemos um estudo prospetivo com duração de 12 semanas, incluindo 11 doentes divididos aleatoriamente em dois grupos. Um grupo realizou fisioterapia regular (FR) enquanto o segundo realizou-a associada a pistas auditivas musicais (PM). Os doentes foram avaliados antes do início do estudo (avaliação 1) e no final do mesmo (avaliação 2), pelas escalas: Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS), Berg Balance Scale (BBS), teste Timed Up and Go (TUG), tempo necessário e número de passos para percorrer 10 metros. Resultados: Não foram obtidos resultados estatisticamente significativos, no entanto verificou-se uma tendência de melhoria clínica no grupo PM, contrariamente ao grupo FR, entre as avaliações 1 e 2 na UPDRS total (mediana (amplitude interquartil) no grupo PM de 52,0 (18,0-79,0) e 50,5 (25,0-72,0), respetivamente), mais concretamente na subescala I da UPDRS (PM: 5,0 (3,0-7,0) e 4.5 (3,0-7,0)) e na subescala II da UPDRS (PM 18.5 (7,0-24,0) e 17,0 (9,0-23,0)). Ambos os grupos diminuíram o tempo necessário para o teste TUG e o número de passos para percorrer 10 metros. Conclusão: A tendência de melhoria clínica no grupo PM em alguns dos parâmetros avaliados, aliado ao facto de se ter revelado uma estratégia segura e economicamente acessível, reforçam a importância do desenvolvimento de estudos utilizando pistas auditivas musicais como estratégia complementar à fisioterapia, de maior duração, incluindo mais participantes.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-12-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132014000600001
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132014000600001
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132014000600001
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv ArquiMed - Edições Científicas AEFMUP
publisher.none.fl_str_mv ArquiMed - Edições Científicas AEFMUP
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos de Medicina v.28 n.6 2014
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137273858490368